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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

27 de Janeiro de 2015, 15h:30 - A | A

POLÍTICA / CONTRATO COM A CAB

Teríamos que ressarcir R$ 150 milhões, diz Gallo sobre suposto rompimento

“Não é nossa intenção brigar”, afirmou Kleber, que também lembrou que desde o início de sua campanha eleitoral o prefeito Mauro Mendes (PSB) não dizia que iria romper o contrato com a CAB.

DA REDAÇÃO



Com o prazo da universalização de distribuição de água vencendo em abril de 2015, conforme o contrato de concessão do serviço, entre a Prefeitura de Cuiabá e a Concessionária CAB Cuiabá, o procurador-geral do município, Rogério Gallo e o secretário de Comunicação e Governo da capital, Kleber Lima, deixaram claro em entrevista ao programa Conexão Poder, deste domingo (25), que até o momento não sabem o quanto a empresa conseguiu cumprir dessa meta, já que apresentaram qualquer cronograma de obras e frisaram que o encerramento do contrato não seria interessante, já que a briga jurídica seria grande e o valor a ser devolvido também.

“Teríamos que fazer ressarcimento de R$ 150 milhões de reais e isso não é uma briga boa”.

“E nós precisamos ver se vale a pena, ou se não traz mais prejuízos para o município de Cuiabá essa briga jurídica, ou encontrar outros mecanismos”, declarou Kleber Lima.

“Teríamos que fazer ressarcimento de R$ 150 milhões de reais e isso não é uma briga boa”, argumentou Gallo.

“Mauro Mendes não é adepto de pirotecnia política. Então ele não vai tomar nenhuma medida para agradar a opinião pública".

“Não é nossa intenção brigar”, afirmou Kleber, que também lembrou que desde o início de sua campanha eleitoral o prefeito Mauro Mendes (PSB) não dizia que iria romper o contrato com a CAB, efetuado em 2011, na gestão de Chico Galindo.

“O prefeito Mauro Mendes não é adepto de pirotecnia política. Então ele não vai tomar nenhuma medida para agradar a opinião pública. Ele sempre disse: “Eu respeito contrato”. E  contrato ele impõe direitos e deveres para todas as partes envolvidas”, pontuou.

Segundo o secretário de Comunicação e Governo, se em abril for constatado que a CAB não cumpriu a universalização de 99% da água, conforme prevê o contrato, ela deve apresentar um novo plano alternativo para cumprir essa meta, assim como a do esgoto, que vence em oito anos.

SERVIÇO MAL FEITO

Criticando a rapidez com que o contrato de concessão do serviço foi elaborado, Rogério Gallo disse que a CAB desconhecia a realidade do município e que conforme informações repassadas pela AMAES [Agência Municipal de Regulação de Água e Esgotamento Sanitário], a concessionária não estaria conseguindo cumprir as metas, porque almejou alcançar maior distribuição de água no município sem fazer investimentos em obras, mas focando em identificar e evitar furtos [“gato”] e vazamentos da rede, o que segundo o procurador-geral corresponderiam a 60% da água distribuída. O plano, porém, não estaria surtindo efeito. 

“Eles imaginavam que contendo esses vazamentos eles pudessem ter 99% sem fazer um investimento grande em produção de água. E está demonstrado agora que não está dando certo porque eles tinham que ter investido mais em produção”, ressaltou.

Assista na íntegra a entrevista


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Maria Auxiliadora candida de Souza 30/01/2015

A prefeitura de Cuiabá administrada pelo empresário, desde que assumiu vem demonstrando não querer briga com a classe empresarial. Briga mesmo, de forma desleal, é com os usuarios dos serviços prestados pelos amigos do prefeito. O PODER PÚBLICO TEM OBRIGAÇÃO DE REMAR NA CONTRAMÃO DOS INTERESSES PRIVADOS !!!!!!

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Paulo Jorge 27/01/2015

É muito simples resolver essa pendência da CAB com a Prefeitura.Basta ver o que ficou acordado sob a pena a ser aplicada caso não ocorra o cumprimento das con- diçoes estipuladas na concessão desses serviços, e aplicar a multa, e a cada não cumprimento das metas definidas, multa de novo, até eles abdicarem de Cuiabá.

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2 comentários

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