KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO
Mediante a greve deflagrada pelos professores da rede estadual nesta segunda-feira (23), o governo do Estado reagiu com o argumento de que a categoria receberá já na próxima folha de pagamento a recomposição salarial de 7%, conforme prevê a Lei Complementar 510/2013, e também que tem o terceiro maior salário do país para a carga horária de 40 horas semanais.
O governo garante que, mesmo se demitisse todos os comissionados por exemplo, a economia só cobriria 7% do valor da RGA concedida.
O menor salário dos professores da rede estadual, conforme o governo, é R$ 3.802 mil inferior apenas ao do Mato Grosso do Sul (R$ 3.994,25) e do Distrito Federal (R$ 3.858,87).
Os professores e as demais carreiras do Estado, com algumas exceções, estão ameaçando parar por tempo indeterminado na próxima terça-feira, dia 31 de maio, para cobrar a Revisão Geral Anual (RGA) de 11,28%.
Os servidores da Educação reivindicam do governo que publique a data do concurso no setor, que não faça as Parcerias Público-Privadas (PPPs) nas escolas e que pague a RGA.
Taques afirma que não saiu da mesa de negociação e que no início de junho fará uma contraproposta aos grevistas, caso a articulação conjunta se efetive.
O governador Pedro Taques (PSDB) alega que a Educação é prioridade em seu governo, mas não consegue dar a RGA, nem para os professores e nem para os demais funcionários do Executivo estadual, porque isso significaria um gasto extra de R$ 628 milhões até o final do ano e isso provocaria atraso salarial
O governo garante que, mesmo se demitisse todos os comissionados por exemplo, a economia só cobriria 7% do valor da RGA concedida.
Taques afirma que não saiu da mesa de negociação e que no início de junho fará uma contraproposta aos grevistas, caso a articulação conjunta se efetive.
Sobre as PPPs nas escolas, o governador já informou que chamará a sociedade para uma audiência pública sobre este assunto.
Ele não tratou sobre a questão do concurso público.
Carlos Alberto 25/05/2016
Esses sindicatos de MT agem de acordo com os interesses de partidos políticos que fazem oposição ao governo, estão pouco se lixando para a classe que representa.
1 comentários