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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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25 de Agosto de 2016, 17h:30 - A | A

POLÍTICA / SUSPENSÃO DAS EMENDAS

Taques diz que deputados da base estão de acordo e não teme pressão

Segundo o chefe da Casa Civil, os deputados aliados estão concientes da crise econômica enfrentada pelo Executivo e não devem fazer oposição à medida tomada como urgência, para conseguir cobrir a folha salarial dos servidores públicos.

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



Mesmo sendo um repasse constitucional, o secretário-chefe da Casa Civil, Paulo Taques, acredita que não deva sofrer pressão da base aliada do governo do Estado na Assembleia Legislativa por conta da suspensão no pagamento das emendas parlamentares nos meses de setembro e outubro, conforme anunciado esta semana.

“Não teremos nenhuma resistência na Assembleia porque é uma suspensão momentânea”, disse o secretário.

Segundo o chefe da Casa Civil, os deputados aliados estão concientes da crise econômica enfrentada pelo Executivo e não devem fazer oposição à medida tomada como urgência, para conseguir cobrir a folha salarial dos servidores públicos. Ainda assim, uma reunião foi marcada com o grupo para a próxima semana, no sentido de oficializar a informação da suspensão do pagamento, que taques garante ser regularizado no mês de novembro.

O secretário argumenta que não deve sofrer nenhuma pressão, pois R$ 31,5 milhões, segundo a assessoria da Casa Civil, já foram repassados aos deputados pelo governo. “Não teremos nenhuma resistência na Assembleia porque é uma suspensão momentânea”, disse o secretário.

“Todos os deputados têm consciência pelo momento ao qual passa Mato Grosso. O fluxo de caixa melhorando nós retomamos o pagamento, com qualquer dinheiro novo que chegar, como, por exemplo, os valores do FEX”, relatou Taques.

No entanto, quem promete protestar quanto à suspensão do repasse é a deputada Janaína Riva (PMDB). Ela argumentou que “além de o governo já não ter pago as emendas para os deputados da oposição, ele ainda não cumpre as obrigações constitucionais e não tem ninguém para cobrar isso”.

As emendas são de 1% sobre a Receita Corrente Líquida do ano de 2015. Isso representa o valor de R$ 4,8 milhões por deputado, o que se somado chega à casa dos R$ 115,2 milhões. No entanto, o chefe do Executivo disse que poderia pagar somente 50% do valor que cada parlamentar teria direito, ou R$ 2,4 milhões. Se considerarmos que já foram pagos R$ 31,5 milhões em emendas, o governo já quitou pouco mais de 20%. 

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