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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
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24 de Novembro de 2015, 16h:05 - A | A

POLÍTICA / GREVE NO DETRAN

Taques avisa que cortar ponto e cobrar multa de R$ 200 mil de servidores grevistas

Os servidores reivindicam, com a paralisação das atividades, a convocação, até o final de dezembro, de pelo menos 70% dos aprovados no último concurso

KEKA WERNECK
RAFAEL DE SOUSA



Com postura legalista, o governador Pedro Taques (PSDB), sinalizou em entrevista aos jornalistas, no lançamento do cadastramento biométrico da capital, nesta terça-feira (24), que não vai voltar atrás em seu posicionamento quanto à greve dos servidores do Departamento de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), que já se arrasta desde o dia 28 de outubro.

"O Poder Judiciário reconheceu que a greve é ilegal e eu atendo ao Poder Judiciário”, declarou o governador.

“A greve é um direito constitucional do cidadão. Eu, como senador, fui relator do direito de greve para os servidores públicos. Então no Brasil existe o direito de greve. Agora o Poder Judiciário reconheceu que a greve é ilegal e eu atendo ao Poder Judiciário”, declarou o governador.

Segundo Taques, o governo vai cortar o ponto dos grevistas e cobrar a multa de R$ 200 mil por dia, estipulada pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT), que julgou a greve ilegal, com o argumento de que a convocação de concursados é prerrogativa da gestão estadual.

Taques justifica que, em primeiro lugar, foi eleito e é o responsável pela condução de Mato Grosso e sua decisão é de não chamar mais do que 30 aprovados. “Quem tem que dizer se vai chamar ou não é o Executivo”, impõe o governador.

Os servidores reivindicam, com a paralisação das atividades, a convocação, até o final de dezembro, de pelo menos 70% dos aprovados no certame, realizado em abril deste ano, alegando que a classe está sobrecarregada de trabalho por falta de recursos humanos na autarquia e que a população não está sendo bem atendida, tendo que enfrentar filas e demora na resolução de problemas.

Taques justifica que, em primeiro lugar, foi eleito e é o responsável pela condução de Mato Grosso e sua decisão é de não chamar mais do que 30 aprovados. “Quem tem que dizer se vai chamar ou não é o Executivo”, impõe o governador. Ele alega também que um parecer do Tribunal de Contas do Estado (TCE) indica que o caixa está no limite. “O parecer diz que nós já estouramos o limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal. Não posso chamar (o número que os grevistas querem) sob pena de ter que cortar serviços básicos do Estado”.

Do dia 18 a 23 de novembro, os servidores suspenderam a greve, porque o governo havia dito que não negociaria com grevistas. Porém, mesmo assim não houve acordo.

 

No dia 17, em audiência de conciliação no Núcleo do Tribunal de Justiça que durou mais de cinco horas, com a presença do procurador-geral do Estado, Patryck Ayala, do secretário de Estado de Gestão, Júlio Modesto, e do presidente do Detran, Rogers Jarbas, o governo não apresentou nova proposta. Os servidores viram “intransigência” e voltaram à greve por tempo indeterminado.

Esta é a quarta greve no Detran na administração Taques, que completa um ano em dezembro.

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SERVIDOR 24/11/2015

É claro que não vai ter margem para convocação. Sabem o motivo? Motivo é uma reforma administrativa fajuta, pois nomeações para cargos comissionados ocorrem todos os dias! Queria ver a imprensa de MT fazer um levantamento isento dos cargos extintos e se realmente foram extintos e dou uma sugestão: comecem pela JUCEMAT é bem simples comparem reforma administrativa e a tabela salarial do órgão e será detectado que TODOS os cargos "extintos" estão ocupados, se na JUCEMAT que é um órgão pequeno isso acontece imaginem nas grandes Secretarias... Acorda povo!

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pedro 24/11/2015

TÁ CERTO O GOVERNADOR. APOIAD

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2 comentários

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