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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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11 de Outubro de 2015, 22h:01 - A | A

POLÍTICA / GOVERNADOR PRESIDIÁRIO

Silval diz que delator o inocentaria de crimes contra o Estado

“Ele fala que eu não tinha conhecimento sobre os fatos. Mas tudo isso eu não posso falar e não vou me aprofundar para não cometer injustiça com ninguém”, frisou.

RAFAEL DE SOUSA
REDAÇÃO



O ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que ao invés de responder os questionamentos feitos pelos desputados da Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga um esquema de Renúncia e Sonegação Fiscal, em sua gestão, aproveitou para 'alfinetar', na tarde desta terça-feira (6), a Justiça de Mato Grosso por pedir sua prisão sob a alegação de que chefiava uma esquema criminoso de cobrança de propina em troca de incentivos fiscais. 

Segundo a declaração do ex-governador, existiria um vídeo em qual delator da “Operação Sodoma” – que prendeu Silval e os ex-secretários Pedro Nadaf (Indústria e Comércio, Fazenda e Casa Civil) e Marcel de Cursi (Fazenda) – João Batista Rosa afirma a inocência do peemedebista. “Ele fala que eu não tinha conhecimento sobre os fatos. Mas tudo isso eu não posso falar e não vou me aprofundar para não cometer injustiça com ninguém”, frisou.

"Ele fala que eu não tinha conhecimento sobre os fatos. Mas tudo isso eu não posso falar e não vou me aprofundar para não cometer injustiça com ninguém”, frisou.

Em relação à decisão da Justiça em mantê-lo preso, Silval se abstém de 'julgar'. “Se houve excesso do Ministério Público, da Fazendária ou do Judiciário não vou falar porque não conheço o processo. Não fui citado, então tenho que tomar ciência do processo”.

O ex-governador ainda questionou a demora para que sua banca de defesa tenha acesso à parte dos autos. “Meus advogados não têm [processo] em mãos porque tem que ser citado pessoalmente. Eu posso ser citado em qualquer momento até aqui dentro da Assembleia, mas até então (...)”, ressaltou ao falar de sua prisão.

Logo em seguida, o ex-chefe do Executivo estadual mudou de assunto sem voltar no tema. Silval aguarda agora o julgamento do mérito de seu habeas corpus impetrado no Tribunal de Justiça de Mato Grosso que deve ser analisado nos próximos vinte dias. Ele já teve três pedidos de liminares monocraticamente negados em 1°, 2° e 3° Instância. Ele está preso desde dia 17 de setembro após passar 48 horas foragido, já os outros dois ex-secretários estão detidos desde dia 15.

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