facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

29 de Agosto de 2014, 08h:00 - A | A

POLÍTICA / VIADUTO DA SEFAZ

Secopa garante que Viaduto da Sefaz não foi inteiramente entregue pelo Consórcio; OAB vê piora na imagem de Silval

De acordo com as assessorias, o Viaduto faz parte do ‘complexo’ de obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), por isso será entregue apenas quando todo o modal estiver rodando em Cuiabá e Várzea Grande

ALINE FRANCISCO
DA REDAÇÃO



Liberado para o trânsito em fevereiro deste ano e interditado seis meses depois para que seja reforçada a estrutura da obra, o Viaduto Jamil Nadaf – Sefaz, continua gerando muito polêmica. Nesta quinta-feira (28) as assessorias da Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) e do Consórcio VLT – Cuiabá/ Várzea Grande, confirmou ao Repórter MT que o elevado ainda não foi entregue oficialmente ao Governo do Estado, e que apenas foi liberado o trânsito no local. 

De acordo com as assessorias, o Viaduto faz parte do ‘complexo’ de obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), por isso será entregue apenas quando todo o modal estiver rodando em Cuiabá e Várzea Grande. O elevado da Sefaz assim como o Viaduto da UFMT estão inclusos neste pacote.     

Diante da afirmação, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Maurício Aude, explica que isso só piora a imagem do Governo com a população e não exime da responsabilidade sobre a obra. “Não isenta em nada a responsabilidade pública e até piora a situação, por que quando foi entregue, o Governo fez a inauguração e a população, dentro do seu direito, entendeu que estava tudo pronto, isso mostra a falta de transparência com essas obras”.

Maurício frisa ainda que a obra foi contabilizada como uma obra entregue, e todos entendem que estava tudo pronto. “O Viaduto da Sefaz entrou na conta das obras entregues e concluídas, agora vem com o discurso de que não foi efetivamente entregue. Isso não tira a responsabilidade sobre nada”.

A INTERDIÇÃO

O viaduto que foi liberado para o trânsito no dia 10 de fevereiro deste ano, e interditado totalmente seis meses depois após ser identificada a necessidade de refazer a estrutura do elevado. Em 26 de julho o local foi parcialmente interditado sob a alegação de que seria necessário reforçar a segurança dos cabos de energia devido o aumento de furtos à fiação.

Até o momento, o Consórcio se limitou a informar que vai aguardar até o inicio de setembro, período que foi estipulado para que seja analisada qual a melhor metodologia  para corrigir o problema sem causar tantos impactos para os motoristas.

A OBRA

O modal terá a extensão de 22 km, com 32 estações de integração, todas com sinalização semafórica para o pedestre ter acesso ao ‘ponto de parada’. O trecho que o modal percorrerá será divido em duas linhas, o primeiro eixo do Aeroporto até o CPA, e a segunda do Centro até o Coxipó.    

O VLT será composto de 40 locomotivas, com sete vagões, sendo cada um com 43 m de comprimento, podendo transportar até 420 pessoas por viagem, enquanto, para o mesmo transporte seriam necessários pelo menos seis ônibus comuns. O tempo de espera máximo será de cinco minutos durante os intervalos dos horários de pico, e nos horários críticos a espera será de até três minutos. O trecho do Aeroporto até as estações finais do Coxipó ou da Avenida do CPA será de 28 minutos.

A implantação do modal foi orçada em R$1,4 bilhão.                   

Comente esta notícia