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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
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26 de Novembro de 2015, 07h:57 - A | A

POLÍTICA / FRAUDES EM CONCURSO

Prefeita continua no cargo, mesmo após ser afastada pela Justiça

“Isso aí foi algo totalmente político, primeiro porque não existem provas. Quem entrou não foi nenhum envolvido no concurso, foram os meus adversários”, disse Magali

CELLY SILVA
DA REDAÇÃO



Mesmo condenada à perda do mandato, a prefeita de General Carneiro, Magali Vilela (PSD), continua no cargo. Em entrevista ao , ela argumentou que entrou com embargo contra a decisão do juiz Júlio César Molina Monteiro, da 2ª Vara Cível de Barra do Garças, alegando que não teve direito de ampla defesa garantido. “Essa decisão foi dada sem as partes terem defesa. Nós já recorremos, entramos com embargo e a decisão passa a ser suspensa”, afirma.

“Isso aí foi algo totalmente político, primeiro porque não existem provas. Quem entrou não foi nenhum envolvido no concurso, foram os meus adversários”, disse Magali

A prefeita se defende dizendo que a acusação é política e que o processo já havia sido arquivado em 2011 por falta de provas contra ela, mas que seus adversários políticos conseguiram desarquivar e anular o concurso. “Isso aí foi algo totalmente político, primeiro porque não existem provas. Quem entrou não foi nenhum envolvido no concurso, foram os meus adversários”.

Segundo a prefeita, adversários políticos ligados ao antigo prefeito de General Carneiro, que havia sido cassado antes dela assumir o cargo, em 2010, passaram a persegui-la politicamente, uma vez que ela era a segunda colocada na eleição.

“Eu tenho direito de ampla defesa, ninguém pode ser condenado sem buscar defesa até o último instante", argumentou.

Após a decisão judicial,  tanto a prefeita, quanto a empresa responsável pelo concurso, a ACPI (Assessoria, Consultoria, Planejamento & Informática Ltda) que também foi condenada entraram com pedidos de embargo. O Ministério Público Estadual também pediu embargo de declaração, porém, com a intenção de esclarecer pontos da decisão do juiz que não atendiam totalmente ao requerido pelo MPE. Além da perda do mandato da prefeita, a Justiça também determinou a suspensão dos direitos políticos por três anos e o pagamento de multa civil de duas vezes o valor dos danos ocasionados ao ente público. A gestora também foi proibida de contratar com o Poder Público, direta ou indiretamente, pelo período de três anos.

 

Enquanto isso, a prefeita afirma que é inocente e que vai recorrer até a última instância. “Eu tenho direito de ampla defesa, ninguém pode ser condenado sem buscar defesa até o último instante. Eu vou provar que não teve nada do que os adversários nos acusaram”, pontua. O processo está concluso para decisão. 

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