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Cuiabá, 12 de Maio de 2024
12 de Maio de 2024

22 de Agosto de 2016, 16h:00 - A | A

POLÍTICA / EM CUIABÁ

Ministro das Cidades diz que Parceria Público Privada pode 'desencalhar' VLT

O ministro Bruno Araújo participou da entrega do Residencial Francisca Borges, construído no bairro Osmar Cabral, na Capital

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



Em Cuiabá, para para a entrega do residencial Francisca Loureiro Borges, no bairro Osmar Cabral, o ministro das Cidades, Bruno Araújo, afirmou nesta segunda-feira (22), que está em fase adiantada um estudo objetivo sobre o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) feito pelos técnicos da pasta juntamente com servidores do Estado e da Prefeitura da capital, que deve ser apresentado ao governador Pedro Taques (PSDB) apontando dados sobre a viabilidade do modal de transporte, que deveria ter ficado pronto para a Copa do Mundo em junho de 2014.

“Vamos detalhar tudo no Ministério e depois disso apresentar para o governador. Nada está descartado”, pontuou o ministro.

 

Entre as alternativas para a conclusão do modal, Araújo citou que também estudam a implantação de uma Parceria Público-Privada (PPP). Esta seria a primeira opção da União para contribuir na conclusão do VLT, que ainda necessita de um aporte de, no mínimo, R$ 600 milhões para a finalização.  

O ministro destacou que o estudo é um pedido direto do presidente da República interino, Michel Temer (PMDB). Segundo Araújo, várias alternativas para se terminar o trem de superfície foram inseridas nos planos do Ministério para que a melhor escolha possa ser tomada pelo governador. “Vamos detalhar tudo no Ministério e depois disso apresentar para o governador. Nada está descartado”, pontuou o ministro.

“O valor de R$ 600 milhões nós não temos no caixa e precisamos da União. Nenhum Estado no Brasil consegue fazer um VLT desse tamanho”, disse Taques.

Na ocasião, o governador disse que seria muito difícil para o Estado conduzir as obras sem a ajuda do Governo Federal, especialmente na época em que a crise financeira mais afeta o caixa do Executivo. “O valor de R$ 600 milhões nós não temos no caixa e precisamos da União. Nenhum Estado no Brasil consegue fazer um VLT desse tamanho”, assegurou Pedro Taques, lembrando que também vem recebendo ajuda da bancada de Mato Grosso no sentido de pressionar o Governo Federal para liberar o recurso e contribuir com ideias para terminar o VLT.

A PPP já foi sugerida pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, ao governador. No começo do mês passado, Padilha solicitou todas as informações sobre as obras do VLT para encaminhar uma PPP e enfim, concluir a obra do modal em Cuiabá. Uma equipe técnica da Casa Civil foi escalada para analisar todo o andamento das obras e da situação financeira e jurídica com o Consórcio VLT para iniciar o processo da Parceria Pública-Privada.

De acordo com a empresa de consultoria KPMG, encomendada pelo governo Taques, seriam necessários pouco mais R$ 600 milhões para conclusão do VLT. No entanto, o consórcio construtor quer R$ 1,3 bilhão, o que impossibilita uma negociação.

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