DA REDAÇÃO
Uma ação que teria sido arquitetada pelo famoso "Comitê da Maldade", comandado pelos marqueteiros do senador Pedro Taques (PDT), teria detonado a crise entre Jayme Campos (DEM) e demais membros da coligação Coragem e Atitude para Mudar, composta pelo DEM, PDT, PSDB, PSB, PPS, PTB, PV, PRP, PRB, PSC, PSDC e PPL.
Segundo apurou o RepórterMT, foi feita uma pesquisa qualitativa que teria demonstrado que a dupla Taques e Jayme 'não daria liga'. Os marqueteiros teriam defendido a tese de que Jayme Campos atrapalharia Taques.
Os cérebros do "Comitê", então, sugeriram não continuar com Jayme e fazer um acordo com Wellinton Fagundes (PR) para forçar Jayme a desistir.
Em contrapartida, Fagundes deixaria Lúdio de lado e, junto com todo o PR, apoiaria Taques. Wellinton sairia, desse modo, numa situação de W.O para o Senado. Na pior das hipóteses, concorreria com Nilson Leitão (PSDB), Serys (PTB) ou Luciane Bezerra (PSB). Ou seja, Fagundes trairia Lúdio e Taques trairia Jayme.
Jayme acabou descobrindo a 'conspiração' antes da hora planejada e, como disse a fonte 'da cozinha' do PDT, chutou o pau da barraca e detonou a crise na coligação.
Jayme acabou descobrindo a 'conspiração' antes da hora planejada e detonou a crise na coligação
Nesta terça-feira (22), o senador Jayme Campos deve conceder uma coletiva à imprensa. A hora e o local ainda devem ser confirmados pela assessoria.
Segundo informações, Mendes tem apoiado o deputado federal Wellinton Fagundes (PR) ao Senado. Em troca, o parlamentar republicano abriu sua base política nas regiões Sul e Araguaia para Fábio Garcia.
O democrata também estaria descontente com a participação de Mauro Mendes e de Pedro Taques em sua campanha, já que ambos estariam dando apoio velado ao candidato do PR ao Senado, Wellinton Fagundes.
Mendes, por sua vez, estaria na bronca com o senador Jayme desde o mês de maio, quando o irmão dele, o deputado Júlio Campos (DEM) fez declarações na imprensa que cairam como uma bomba no grupo de oposição ao governo Silval Barbosa.
O parlamentar deu uma entrevista a uma rádio na última sexta-feira (9) e criticou Mendes pela forma como vinha conduzindo o grupo e a então pré-campanha de Taques.
"Ele [Taques] tem que saber administrar a pressão, principalmente por parte do ilustre prefeito de Cuiabá que, por uma questão de simpatia pessoal, de amizade com a turma do PR, porque ele era originário do PR, viabiliza essa possibilidade. Então Mendes tem que aguardar o momento dele, quando for candidato a governador em 2022..., 2026, né?