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21 de Maio de 2015, 16h:00 - A | A

POLÍTICA / APENAS 4,17%

Maluf volta atrás e sindicato aceita parcelamento de reposição

“A primeira metade ele paga agora nesse mês e outra metade nós aceitamos sentar para negociar a outra parcela dia 5 de junho”, disse ao RepórterMT, o presidente do Sinddal

PAULO COELHO
DA REDAÇÃO



 O Sindicato dos servidores da Assembleia Legislativa (Sindal) aceitou na manhã desta quinta-feira (21) a proposta do presidente da  Casa, Guilherme Maluf (PSDB), para parcelar o índice de 8,34% referente à reposição salarial baseada nas perdas inflacionárias.

A decisão de que o repasse aos servidores  seria feito de uma só vez, já na folha de maio, chegou a ser declarada por Maluf nesta quarta-feira (20), tanto em plenário, como para a imprensa e, pouco mais de24 horas, o tucano mudou de ideia e conforme o Sindicato, pagará 4,17% na folha de maio.

“A primeira metade ele paga agora nesse mês e outra metade nós aceitamos sentar para negociar a outra parcela dia 5 de junho”, disse ao RepórterMT, o presidente do Sinddal, Joé Antonio, o Zezão, acrescentando que toda a diretoria sindical concordou com o parcelamento e essa informação já foi repassada aos servidores.

A Assembleia Legislativa, ao contrário do pode Executivo, por exemplo, usa como base o período  compreendido entre maio de 2014 a abril de 2015.

“A diretoria resolveu dar esse voto de confiança, em junho a gente negocia a outra metade".

Questionado  pela reportagem se isso não seria uma balde de água fria em cima dos servidores, que acreditaram na primeira sinalização de Mafuf (pagamento integral), Zezão limitou-se a dizer que a diretoria concordou com o presidente do Legislativo.

“A diretoria resolveu dar esse voto de confiança, em junho a gente negocia a outra metade. A gente não pode entrar muito em detalhe sobre o que aconteceu, que fez com que a gente tomasse essa decisão. Ele chegou com essa proposta, de 4,17% agora e a gente concordou”, apontou.

O tucano mudou de ideia e conforme o Sindicato, pagará 4,17% na folha de maio.

Porém, o mais estranho é que até o momento, de todos os poderes constituídos, apenas o Executivo havia decidido que parcelaria a reposição de seus servidores. O Judiciário fechou a reposição, sem parcelar, em 6,23%. E pela declaração de Zezão o recuo de Maluf de repassar em parcela  única não foi por acaso.

“Ele disse que o parcelamento é para acompanhar o governo. O governador parcelou lá em duas vezes e ele disse que vai parcelar aqui para nós também”, afirmou o sindicalista.

Ele admitiu também que, da pauta da reunião desta manhã, constaram discussões  relacionadas ao Plano de Cargo, Carreira e Salários dos servidores da Assembleia, que encontra-se  defasado ( o atual é de 2002). Porém Zezão negou que o PCCS tenha feito parte da negociação ocorrida com Maluf nessa quinta.

“Discutimos sim, sobre isso, mas isso não foi negociado, ele concordou em fazermos um estudo, com uma comissão de trabalho para que o novo PCCS nosso fique pronto até outubro”, emendou.

Coincidência ou não,  o presidente da Assembleia e o governador Pedro Taques estiveram reunidos na tarde de quarta-feira no Palácio Paiaguás, pouco antes de Maluf cogitar na Assembleia a possibilidade de parcelar a reposição salarial no legislativo.

A  discussão entraria em pauta na sessão ordinária dessa quinta-feira, mas novamente por falta de quórum, não foi realizada.

Outro lado

A assessoria de imprensa da Presidência  da Assembleia, informou à reportagem que a proposta de parcelamento em duas vezes, feita por Maluf, seguiu uma orientação da assessoria financeira da Casa.

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alexandre 21/05/2015

se eu sou servidor da AL eu parava tudo, se tem os recursos porque nao pagar ? houve parcelamento da AVI dos parlamentares ? devolveram 20 milhoes, agora alegam falta de recursos ou porque vai ficar feio para o executivo parcelar a inflação ?

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Cidadão brasileiro 21/05/2015

Esse presidente do legislativo é um pau mandado do governador que o obrigou a parcelar o reajuste dos servidores da assembleia para justificar o estrago que ele fez no executivo. Pra se ter uma ideia, o governador tentou convencer até o judiciário para parcelar o reajuste lá também. Sorte dos servidores do judiciário que o presidente do TJ não aceitou a proposta indecente do "legalista" Taques!

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2 comentários

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