RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO
Em um ano em que a crise econômica bate na porta de praticamente todos os brasileiros, a Câmara de Vereadores de Cuiabá, decidiu derrubar, na noite desta quarta-feira (24), a proposta, já aprovada e sancionada, do polêmico feriado do Dia do Evangélico.
Em um ano que estamos perdendo muitos postos de trabalho não podemos criar mais uma situação de conflito. Temos que saber a hora de recuar e também de corrigir nossos erros. Esse foi o momento”, disse Renivaldo.
A medida já tinha sido vetada pelo prefeito Mauro Mendes (PSB) e voltou ao Legislativo para uma nova análise e teve o veto derrubado. Por 14 votos favoráveis, sete contrários e quatro ausências o feriado foi transformado em facultativo. Com isso, o feriado do dia 31 de agosto, passa a não ser mais obrigatório.
Desde que foi apresentada em dezembro de 2014 pelo vereador Macrean dos Santos (PRTB), empresários e parte da população não concordaram com o projeto. A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) alegou não ter sido convidada para o debate a respeito do novo feriado, mesmo assim o presidente do Legislativo cuiabano, Júlio Pinheiro (PTB), sancionou a nova Lei.
O bloco contra a medida foi liderado pelo vereador Renivaldo Nascimento (PDT) com o apoio de 13 parlamentares. “Temos que fazer projetos de Lei responsáveis. Em um ano que estamos perdendo muitos postos de trabalho não podemos criar mais uma situação de conflito. Temos que saber a hora de recuar e também de corrigir nossos erros. Esse foi o momento”, disse Renivaldo.
RepórterMT
O bloco contra a medida foi liderado pelo vereador Erivaldo Nascimento (PDT) com o apoio de 13 parlamentares
Marcrean aponta ainda que a decisão dos colegas desrespeita o segmento evangélico. “O que eu não entendo como a câmara aprova uma lei e depois ela mesma cancela”
Com sérias dificuldades na indústria e nas vendas no varejo, a CDL tem se preocupado com a quantidade de feriados. Só este ano são 15, entre municipal, estadual e federal. Há setores que já amargam uma defasagem de 26% nas folhas de pagamentos.
O vereador Macrean Santos disse que não criou o feriado. Segundo ele, o precedente é do governo Federal que aprovou um dispositivo, em que cada município tem direito a quatro feriados religiosos. O parlamentar aponta ainda que a decisão dos colegas desrespeita o segmento evangélico. “O que eu não entendo como a Câmara aprova uma lei e depois ela mesma cancela. Imagina se acontece isso no Senado. Não entendo mais aceito a revogação", conclui o vereador.
Jonas 26/06/2015
Infelizmente a preocupação principal de vários vereadores é criar feriados e dar nome a ruas.
Antunes silva 25/06/2015
Esse vereador Marcrean de seria era procurar resolver os problemas que ja existem e não criar mais um.Só ta mamando na grana pública que recebe e produção nada. PEde pra sair, pq inútil VC ja provou que é.
Alexandre 25/06/2015
porque nao deveriam nem ter aprovado, conheço muitos cristãos que gostam de trabalhar e foram contra a criação deste feriado. fisiologismo nao paga as contas...
3 comentários