DA REDAÇÃO
O deputado estadual Max Russi (PSB) saiu em defesa do governo estadual e afirmou que a Parceria Público-Privada (PPP) pode ser a solução para melhorar a educação de Mato Grosso, que sofre com problemas estruturais há décadas. Segundo o deputado, afirmar que as PPPs significam privatizar as unidades é oportunismo político.
"Falar que PPP é privatizar escola é uma mentira sem tamanho. O que temos que descobrir é com quais interesses estão inventando essas falácias”, questionou.
O deputado afirmou que há 25 anos vive em Mato Grosso e que desde a sua chegada ao estado a Educação sofre com problemas crônicos nas estruturas, falta de escolas e falta de profissionais. Para ele, grupos propagam mentiras para provocar o caos social,
“Os problemas na educação não são de hoje. São de anos, décadas. Agora, pela primeira vez, estão debatendo uma alternativa a um modelo que hoje não funciona e, ao invés de sentar e debater, estão inventando história. Falar que PPP é privatizar escola é uma mentira sem tamanho. O que temos que descobrir é com quais interesses estão inventando essas falácias”, questionou.
Conforme Max Russi, “oportunistas” estão tentando barrar o processo antes mesmo da população ser devidamente informada sobre como funcionarão as PPPs.
“Ouvimos adolescentes questionando se teriam que pagar para estudar. Isto é um absurdo! Estão enfiando mentiras na cabeça das crianças, deixando elas e seus familiares desesperados. A proposta não fala sobre isso", frisou.
“Ouvimos adolescentes questionando se teriam que pagar para estudar. Isto é um absurdo! Estão enfiando mentiras na cabeça das crianças, deixando elas e seus familiares desesperados. A proposta não fala sobre isso, fala sobre parcerias na operacionalização de serviços não-pedagógicos das unidades, ou seja, os serviços de reformas, pinturas e outras coisas que os educadores não deveriam se preocupar, uma vez que a função deles é cuidar exclusivamente do ensino dos nossos alunos”.
De acordo com o deputado, com as parcerias público-privadas os educadores, coordenadores pedagógicos e diretores, poderão focar seus esforços exclusivamente nos processos de aprendizagem, o que por si só já melhoraria a qualidade do ensino. Paralelo a isso, novas escolas seriam construídas e reformadas, abrindo 40 mil novas vagas.
“O projeto inicial prevê PPPs para somente 10% das escolas de Mato Grosso, com a construção de 31 novos prédios, além de reformas e ampliações de outros 21. Também serão concentrados esforços em 24 unidades que já estão sendo construídas. Em nenhum momento o projeto fala de mudanças no ensino. O Governo está pensando no conforto e bem-estar dos alunos e educadores”, finalizou.
Nesta semana o governador Pedro Taques (PSDB) anunciou que a comunidade escolar vai decidir, por meio de eleição, se a escola entrará no programa que envolve as PPPs.