PAULO COELHO
DA REDAÇÃO
O deputado em segundo mandato, Dilmar Dal Bosco (DEM) fez um alerta, em entrevista ao 
, quanto à “morosidade” no atendimento prestado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema).
No estúdio do site, Dal Bosco falou sobre a falta de atenção do governo em relação à base florestal do estado, setor que, segundo ele, estaria em crise, principalmente pelo grande índice de desemprego.
Temos que ser realistas , o desemprego é muito alto, os processos de manejo não são analisados e nem validados, o setor está um caos”, criticou o democrata
“Se há uma greve branca na Sema , isso te que ser resolvido. Temos que ser realistas , o desemprego é muito alto, os processos de manejo não são analisados e nem validados, o setor está um caos”, criticou o democrata, que é governista.
Na entrevista, Dilmar também faz uma análise crítica sobre a CPI das Obras da Copa, da qual ocupa condição de membro. O parlamentar questiona a necessidade da mesma, diante de tantos levantamentos técnicos já realizados por órgãos de controle externo, como Ministério Público Estadual e Federal e Tribunal de Contas do Estado (TCE). “Não sei se ela [CPI] seria necessária”. Porém, Dal Bosco disse acreditar que os trabalhos comissão de Inquérito darão resultado.
Na pauta da entrevista também entrou o assunto “ parecer favorável do TCE” às contas de 2014 do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).
O balancete deve ser enviado nos próximos dias pelo TCE à Assembleia, que votará se aprova, ou não, as constas de governo de Silval, do ano passado.
Dal Bosco também acredita na alegação da equipe fazendária do governador Pedro Tques (PDT), que no início do ano, disse ter encontrado no caixa do governo, apenas R$ 84 mil, ao passo que o próprio TCE, em sua análise técnica, apontou que, de forma pulverizada, os recursos deixados por Silval atingiram R$ 377 milhões.
“Eu vou pelos R$ 84 mil, pois se você tem saldo positivo em caixa e está devendo, é estranho você não quitar. Se tinha dinheiro, tinha que ter efetivado o pagamento, mas ficou muita coisa sem ser paga"
“Eu vou pelos R$ 84 mil, pois se você tem saldo positivo em caixa e está devendo, é estranho você não quitar. Se tinha dinheiro, tinha que ter efetivado o pagamento, mas ficou muita coisa sem ser paga, como o repasse da Saúde, transporte escolar e das OSS [organizações Sociais de Saúde], por exemplo.
Além disso, outros temas também são abordados na entrevista, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e eleições municipais do ano que vem em Sinop, base eleitoral do parlamentar.
ASSISTA AQUI A ENTREVISTA NA ÍNTEGRA
