facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

14 de Setembro de 2014, 17h:55 - A | A

POLÍTICA / ANALISTA COMENTA

Candidatos só tentam desconstruir adversários; eleitor cansou, diz analista

.João Edisom avalia que os políticos de MT continuam fazendo campanha como há 25 anos

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



“Essa é a eleição mais judicializada de todos os tempos”, avalia o analista político João Edisom. Ele destacou, em entrevista no RepórterMT, que os candidatos continuam fazendo campanha eleitoral como há 25 anos, tendo como objetivo principal, desconstruir a imagem do adversário, para alavancar votos.

No entanto, Edisom explicou que os eleitores já estão cansados dessa velha prática, sendo que buscam propostas que beneficiem sua vida. “Os candidatos, a política e a publicidade não perceberam que o eleitor mudou. A sociedade não quer saber se o candidato é bom ou ruim e sim propostas que irá mudar a vida dela”, falou.

Em questão da judicialização, citada pelo analista, até o momento, a corrida pelo cargo máximo do Palácio Paiaguás, vem sendo marcada por ataques entre os três principais candidatos, Pedro Taques (PDT), Lúdio Cabral (PT) e José Riva (PSD).

O último teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última quinta-feira (11). No entanto, escolheu a mulher, ex-secretária de Estado, Janete Riva para a candidatura.  

Já na entrevista coletiva do ‘lançamento de candidatura’, Janete não teve ‘papas na língua’ e disse que os panfletos que chamam sua família de corrupta estão sendo fabricados pelo grupo de Taques. A candidata ainda acusou o pedetista de comprar a ‘cadeira de governador’. 

Taques rebateu dizendo que a Justiça fez o seu papel e que ele vai continuar fazendo uma campanha limpa e de propostas. Taques atribui a artilharia pesada contra ele por causa das pesquisas eleitorais que o colocam em primeiro lugar.

VEJA A ENTREVISTA COM O JOÃO EDISOM

RIVA E MUVUCA INDEFERIDOS

Em entrevistas dadas à imprensa, Riva garantia o seu registro baseado no entendimento da sua banca de advogados, que alegavam que as condenações recebidas pelo candidato pelo Tribunal de Justiça de Mato Grosso não apontavam ‘enriquecimento ilícito’, uma das cláusulas da Ficha Limpa que impede o politico de conseguir o registro.

Com a derrota de cinco a zero no Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso, Riva recorreu ao TSE e nesta quinta-feira (11), a Corte manteve o entendimento do TRE/MT e indeferiu, também por unanimidade, o registro de sua candidatura.

O caso de ‘Muvuca’ é porque o mesmo não prestou contas de sua campanha eleitoral quando foi candidato pelo DEM a uma vaga de vereador na Câmara de Cuiabá, em 2012. 

Numa entrevista feita ao Conexão Poder no dia 7 de setembro, domingo, o jornalista Abdalla Zarour já havia comentado sobre essa situação com o candidato, de que o TRE de MT já havia alertado sobre a impossibilidade de se conseguir o registro devido à falta de prestação de contas. Convicto de que conseguiria, ‘Muvuca’ disse que já havia jurisprudência sobre a situação dele, por isso, acreditou que conseguiria o registro no TSE.

Comente esta notícia