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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
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16 de Abril de 2015, 14h:58 - A | A

POLÍTICA / CPI DA COPA

Bezerra diz que depoimento de Éder foi 'genérico' e não convenceu

"Ele foi muito pragmático nas respostas, ou seja, objetivar realmente algo que queríamos ouvir, pode ser que ele tenha tido a habilidade de não o fazer, mas pode ter se comprometido para o futuro, porque era obrigado a dizer a verdade", declarou Oscar.

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Obras da Copa, o deputado estadual Oscar Bezerra (PSB), afirmou em entrevista ao RepórterMT que não está satisfeito com o depoimento do ex-secretário de Estado, Éder Moraes, como testemunha, nesta quarta-feira (15), e que o mesmo pode ser convocado novamente para depor.

"Na realidade minutos antes da sessão o advogado dele de Brasília veio aqui querer convencer para ele não depor”.

“Quando a pergunta era sobre algo que poderia o comprometer, ele sempre escapava, atribuía a terceiros e não é bem assim o negócio. A gente sabe que tem um envolvimento sim, mas que ele estava ali querendo se isentar. Na realidade, minutos antes da sessão o advogado dele de Brasília veio aqui querer convencer para ele não depor”, revelou.

Como Bezerra não aceitou os argumentos do advogado, Éder respondeu a todos os questionamentos referentes às obras da Copa e segundo o presidente da CPI, mesmo se isentando de qualquer responsabilidade sobre irregularidades, fez declarações relevantes.

"Ele praticamente acusou o Silval de improbidade administrativa, quando disse que a definição do modal é do governo, não é de ninguém".

“Não convenceu, mas ao mesmo tempo contribuiu  bastante porque esses fatores do Maurício Guimarães (ex-secretário da Secopa) que vai nos trazer  um grande questionamento em cima do  Maurício no depoimento dele e ele praticamente  acusou o Silval de improbidade administrativa, quando disse  que a definição do modal é do governo, não é de ninguém. Não é  dele, não é do Riva. Então tem vários fatores na fala dele  que vão contribuir muito para que as outras pessoas que virão”, frisou.

A maior possibilidade de que Eder seja ouvido novamente, segundo Oscar Bezerra é em uma acareação entre ele e Maurício Guimarães, mas isso deve ser definido somente após o depoimento do ex-secretário da Secopa, que ocorre ainda no mês de abril.

“Vamos ouvir Maurício Guimarães que foi bastante citado pelo Eder como fator incompetente de não resolução das obras e vamos provocá-lo diante da declaração do Eder para ver se ele tem uma reação da mesma forma contra o Eder, se for feito  dessa forma aí será necessária a acareação porque daí os dois é que vão lá e nós vamos ter que detectar quem é que está mentindo para indiciar qualquer um deles, ou os dois”, ressaltou. 

O presidente da CPI ainda frisou estar tranquilo quanto à colaboração de Maurício Guimarães, que foi demitido da assessoria da presidência da Assembleia Legislativa, logo que a CPI foi instalada, mas não deixou de lembrar que a participação do ex-secretário é obrigatória. “Convocado da CPI se não for por bem, vem coercitivamente, na marra. Então não tem esse  negócio, não”, disparou.

 

 

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