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Cuiabá, 05 de Maio de 2024
05 de Maio de 2024

21 de Junho de 2017, 14h:40 - A | A

GERAL / HOMEM DE 46 ANOS MORREU

CRM pode cassar diploma de médico que amputou perna errada

A análise do grau da culpa do médico pela morte do paciente pode causar a perda do exercício da função. O paciente era diabético e hipertenso.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) abriu uma sindicância para apurar a morte do paciente M.A.N, 46 anos, que teve as duas pernas amputadas, por erro médico ocorrido no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC). Dependendo do grau de culpa na morte, o médico, cirurgião vascular, "doutor Omar", pode ter o exercício da função cassado.

“Tudo vai ser analisado. Temos que avaliar porque a gente busca chegar o mais perto do que realmente aconteceu. Serão analisados exames, evolução, condição do paciente, o que as pessoas vão relatar é o que houve de erro ou evolução da própria doença”, explica a presidente.

Maria de Fátima de Carvalho Ferreira, presidente do Conselho Regional de Medicina (CRM-MT), disse ao que o objetivo da sindicância é analisar se há necessidade de abertura de um processo de julgamento.

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Será juntada toda a documentação do paciente, além de relatos de pessoas envolvidas no caso, como familiares e servidores da unidade de saúde.

“Ele pode receber pena de aviso reservado – onde só é constatado o erro e o médico orientado. Também pode receber uma pena pública, onde é relatado nos veículos de imprensa que ele é considerado culpado e a pena máxima, que é a cassação do exercício profissional”, declarou.

“Tudo vai ser analisado. Temos que avaliar porque a gente busca chegar o mais perto do que realmente aconteceu. Serão analisados exames, evolução, condição do paciente, o que as pessoas vão relatar é o que houve de erro ou evolução da própria doença”, explica a presidente.

Todo material juntado é analisado por um conselheiro, que fica responsável por redigir um relatório sobre o caso. Tal relatório é julgado por uma Comissão de Ética, que vai decidir se o processo de cassação do médico será aberto.

A presidente do CRM explica que no processo será analisado que códigos o médico, que errou qual membro estava "doente", infringiu, e isso vai determinar o grau da pena. Ela ressalta que há três formas de penalidades. 

“Ele pode receber pena de aviso reservado – onde só é constatado o erro e o médico orientado. Também pode receber uma pena pública, onde é relatado nos veículos de imprensa que ele é considerado culpado e a pena máxima, que é a cassação do exercício profissional”, declarou.

O fato

M.A.N, 46 anos, morreu no último domingo (18), após ter as duas pernas amputadas, no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSMC), por erro médico, que retirou o membro errado na primeira cirurgia, realizada no final da semana passada.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou, por meio da assessoria, que o paciente era diabético e sofria de hipertensão. Conforme informações, o paciente foi transferido da Santa Casa de Misericórdia para o Pronto-Socorro depois de uma parada cardíaca.

A decisão de amputar uma perna foi tomada no intuito de salvar o paciente, porém, o procedimento foi realizado na perna boa e não na comprometida.

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Flavio 21/06/2017

Uma coisa é certa. Infelizmente isso não irá dar em nada. Só ficará o sofrimento da família.

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