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Cuiabá, 07 de Maio de 2024
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26 de Maio de 2017, 11h:30 - A | A

POLÍCIA / 2º INDICADO

Governo nomeia coronel para comandar inquérito contra ex-comandante da PM

O coronel Jorge Catarino Morais foi convocado para investigar o caso que tem o ex-comandante da PM, coronel Zaqueu Barbosa apontado como mandante, após o coronel Dinézio se declarar suspeito para presidir o caso de escutas ilegais.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



O governador Pedro Taques (PSDB) nomeou o coronel da Polícia Militar, Jorge Catarino Morais Ribeiro, como responsável pelo inquérito que apura série de escutas ilegais, que supostamente seriam monitoradas pela Polícia Militar, em sistema no qual o ex-comandante da PM, coronel Zaqueu Barbosa foi apontado como mandante.

A convocação foi publicada no Diário Oficial que circula nesta sexta-feira (26).

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O Coronel Jorge foi indicado por Taques após o coronel Denézio Pio da Silva se declarar suspeito para assumir o inquérito. Ele argumentou que já atuou como advogado do ex-comandante geral da PM, que está preso no Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) desde a terça-feira (23), após mandado de prisão expedido pelo juiz Marcos Faleiros, da 11ª Vara Criminal de Cuiabá.

O caso dos 'grampos' clandestinos foi denunciado pelo promotor de Justiça Mauro Zaque, ex-secretário de Segurança do Estado. Ele afirma que o sistema era operado pela Polícia Militar entre os anos de 2014 e 2015.

O juiz Marcos Faleiros também determinou a prisão do cabo da PM, Gerson Luiz Ferreira Correa Junior, que seria operador do sistema ilícito.

Conforme a decisão, o ex-comandante da PM "mantinha contato pessoal com magistrados para viabilizar os grampos clandestinos, como também do CB PM Gerson Luiz Ferreira Correa Júnior, responsável por formalizar os pedidos, prorrogações e relatórios de inteligência dos grampos militares ilegais à Justiça”.

DIvulgação

coronel Dinézio

Coronel Denézio Pio da Silva, convocado inicialmente para presidir o inquérito se declarou suspeito.

Escutas ilegais

O sistema de escutas ilegais, conhecido como “barriga de aluguel”, usou uma investigação que apontava suposto esquema de tráfico de drogas internacional, com participação de policiais militares, como argumento para 'grampear' linhas telefônicas apresentadas como sendo de pessoas ligadas à rede criminosa, mas contendo entre os números, contatos de políticos, advogados, agentes públicos e jornalistas.

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