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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

05 de Outubro de 2018, 09h:39 - A | A

PODERES / SUPOSTA COMPRA DE VOTOS

Três são detidos com R$ 89,9 mil em dinheiro e santinhos de Avalone

Passageiro do carro disse que dinheiro era referente à venda de uma moto, mas foi desmentido pelo condutor do veículo que afirmou ser para o pagamento de cabos eleitorais.

MIKHAIL FAVALESSA
RAFAEL SOUSA



A Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreendeu, na noite de quinta-feira (4), R$ 89,9 mil e material de campanha do candidato a deputado estadual Carlos Avalone (PSDB) que estavam em um carro na BR-070, em Poconé. Três pessoas que estavam a bordo do Volkswagen Gol de cor prata foram detidas.

A apreensão foi feita por volta das 20h30 em meio à operação da PRF feita para evitar a compra de votos nas eleições deste ano. Um dos passageiros, indentificado pelas iniciais L.G.C.A., teria ficado nervoso com a abordagem dos policiais, que perceberam a situação.

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“Ao ser indagado, o homem disse que se tratava de dinheiro da venda de uma motocicleta, porém, o condutor do veículo disse que o dinheiro fora pego em um escritório em Cuiabá/MT e que este valor seria para pagar cabos eleitorais”, diz o boletim de ocorrência.

Os policiais vistoriaram o carro e encontraram a mochila com dinheiro e santinhos da campanha de Avalone no porta-malas.

“Ao ser indagado, o homem disse que se tratava de dinheiro da venda de uma motocicleta, porém, o condutor do veículo disse que o dinheiro fora pego em um escritório em Cuiabá/MT e que este valor seria para pagar cabos eleitorais”, diz o boletim de ocorrência.

A PRF registrou a ocorrência pela possibilidade de omissão, "em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais".

Delação

Carlos Avalone foi secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico até março deste ano, quando deixou o cargo para disputar uma vaga na Assembleia Legislativa. Empresário do ramo da construção, ele foi citado pelo ex-governador Silval Barbosa em casos de corrupção envolvendo as obras do programa MT Integrado. Segundo Silval, o ex-secretário e seus irmãos, que são sócios da Construtora Três Irmãos, teriam pago propina ao grupo criminoso liderado pelo ex-governador. 

Parte dos R$ 2 milhões acertados em propina teriam sido pagos com cheques sem fundo, ficando sem a devida quitação posterior. Quando a delação de Silval se tornou pública, Avalone negou que tenha negociado ou pago valores ilegais.

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ademir 05/10/2018

AINDA TEM ELEITOR SEGO IDIOTA QUE VOTA NOS CANDIDIDATOS DA ASSEMBLEIA TODOS SO ANOS E A MESMA COISA E SO MUDAR 100% ACORDA POVO!!!!!!!!

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1 comentários

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