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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
06 de Maio de 2024

20 de Abril de 2017, 17h:30 - A | A

POLÍCIA / "DESAFIO DA BALEIA AZUL"

MT já tem 12 casos de envolvimento de adolescentes com jogo mortal

A maioria dos jogadores foi identificada durante o trabalho da PM para conscientização de pais e alunos, em escolas públicas de municípios da região. Os envolvidos têm idade entre 16 e 18 anos

CAMILA PAULINO
DA REDAÇÃO



Conforme a Polícia Militar de Mato Grosso, 12 casos são investigados de participantes do "Desafio da Baleia Azul” em cidades próximas à Vila Rica (1.259 Km a Nordeste de Cuiabá).  A maioria dos jogadores foi identificada durante o trabalho da PM para conscientização de pais e alunos, em escolas públicas de municípios da região.

O ciclo de palestras termina nesta quinta-feira (20) e a PM suspeita que o número aumente ainda mais, pois novos participantes podem ser identificados. Os envolvidos têm idade entre 16 e 18 anos.

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Eles procuram ajuda após as palestras, que tem como foco principal conscientizar e garantir a segurança dos participantes desta prática perigosa.

 

Divulgação

pm - baleia azul

 A Polícia Militar tem realizado palestras em escolas para conscientizar pais e alunos dos riscos do jogo

O trabalho começou após a morte de uma adolescente de 16 anos, em Vila Rica. A menina Maria de Fatima Oliveira se afogou no último dia 11 na represa da Praça Afonso Ligório, no bairro Inconfidentes. Ela teria participado do jogo.

Até então, a polícia tinha registro de 6 pessoas envolvidas no jogo na mesma região, quatro em Vila Rica e duas de Confresa (1.180 Km de Cuiabá).

De acordo com o tenente-coronel Joel Outo, somente na quarta-feira (19), outros cinco novos casos foram relatados à PM nas cidades próximas a Vila Rica.

Além disso, outros casos de envolvidos no jogo mortal são investigados, um deles em Querência (975 km da Capital).

Para agilizar os trabalhos de investigação, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) criou uma célula, dentro do Núcleo de Inteligência, dedicada exclusivamente para tratar destes casos.

Uma das sugestões da polícia é de que os pais ou responsáveis controlem o acesso dos filhos à internet e monitorem as mensagens trocadas na rede. 

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