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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

20 de Dezembro de 2016, 12h:20 - A | A

JUDICIÁRIO / O "PROFESSOR"

João Emanuel é condenado a 18 anos de prisão por crimes de peculato

O crime é de desvio de dinheiro Câmara de Cuiabá, conforme apurou a Operação Aprendiz. O ex-edil, ao contrário do nome da operação, mostrou-se depois, um mestre na arte da maracutaia

FRANCISCO BORGES
DA REDAÇÃO



O ex-vereador João Emanuel Moreira, que foi presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, foi condenado a 18 anos de prisão em regime fechado por crimes de peculato, descoberto a partir da Operação Aprendiz.

A decisão partiu da titular da 7ª Vara Criminal da Capital, juíza Selma Rosane Santos Arruda. A Operação Aprendiz visava desmantelar um esquema de desvio de dinheiro dos cofres do Legislativo municipal para saldar dívidas de campanha, na época em que Emanuel era presidente.

Atualmente, João Emanuel já está preso preventivamente por conta da operação Castelo de Areia. Ele cumpre prisão preventiva no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC), anexo ao Centro de Ressocialização de Cuiabá (antigo presídio do Carumbé).

Com relação às acusações de peculato, foi descoberto pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) que ocorreram por meio de fraudes em licitações no âmbito das compras realizadas pela Câmara de Cuiabá.

À época, João Emanuel seria o cabeça de um esquema de falsificação de documentos de terrenos. Os imóveis estariam sendo usados em garantia para agiotas na captação de dinheiro para sua futura campanha.

O irmão e advogado de João Emanuel, Lázaro Moreira, confirmou a condenação, mas disse que caso seja expedida pela magistrada da 7ª Vara, a decisão será invalidada, já que foi levantada a suspeita de que João Emanuel teria planos de mandar matar a magistrada.

Para ele, as ameaças que a juíza disse ter sofrido de seu irmão a impedem de qualquer decisão.

“Nessa sentença, o que ela der de decisão vai ser completamente nula porque ela é impedida, ela não pode ser juíza, ré e vítima da mesma pessoa, ela não pode sentenciar uma pessoa que ela se diz vítima e que ela é ré em uma ação penal também”, disse ao . O ex-edil, ao contrário do nome da operação, mostrou-se depois, um mestre na arte da maracutaia. Agora, a casa caiu, de vez. 

 

 

 

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