CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), afirmou nesta quarta-feira (28) que determinou que a Procuradoria-Geral do Município (PGM) encontre o meio jurídico para pagar pensão especial aos familiares de Marcos Antônio Nascimento, 46, que morreu no Pronto-Socorro Municipal vítima de erro médico.
Marcos Antônio morreu no último dia 18 de junho, após ter as duas pernas amputadas, no Pronto-Socorro, por erro médico, que retirou o membro errado na primeira cirurgia.
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“Eu já disse à PGM: ache o direito, senão eu vou achá-lo. Eu não tenho como devolver a vida desse pai de família, mas não vou esperar a justiça determinar ou buscar desculpas jurídicas para não dar essa reparação por um erro material. O mínimo que pode ser feito é garantir o sustento dessa família, que perdeu o arrimo. Essa obrigação eu vou fazer de qualquer forma”, disse Emanuel.
“Tudo leva a crer, claro que não podemos cometer injustiça, mas o procedimento administrativo já detectou isso. Foi erro médico amputar a perna errada. Esse homem estava dentro do Pronto-Socorro, sob a tutela do município, sob a minha responsabilidade. Ele morreu”, indignou-se o prefeito.
O gestor confirmou que o paciente foi vítima de erro médico no Pronto-Socorro.
“Tudo leva a crer, claro que não podemos cometer injustiça, mas o procedimento administrativo já detectou isso. Foi erro médico amputar a perna errada. Esse homem estava dentro do Pronto-Socorro, sob a tutela do município, sob a minha responsabilidade. Ele morreu”, indignou-se o prefeito.
Ainda se acordo com Emanuel, a pensão deverá ser paga à mulher de Marcos Antônio e à filha de sete anos do casal, até que ela complete 24 anos.
“Vou encaminhar esse pedido de autorização de pagamento de pensão à Câmara de Vereadores”, concluiu.
O caso
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou, por meio da assessoria, que o paciente era diabético e sofria de hipertensão. Conforme informações, o paciente foi transferido da Santa Casa de Misericórdia para o Pronto-Socorro depois de uma parada cardíaca.
A decisão de amputar uma perna foi tomada no intuito de salvar o paciente, porém, o procedimento foi realizado na perna boa e não na comprometida.
O médico seria um cirurgião vascular, identificado na unidade apenas como "doutor Omar". Ele foi afastado das funções no dia seguinte a morte do paciente e pode ter o diploma cassado dependendo do grau de culpa pela morte, conforme apuração do Conselho Regional de Medicina (CRM).
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Fenix 29/06/2017
SE FOSSE PEDRO TAQUES AGUARDARIA O DEVIDO PROCESSO LEGAL IMBUIDO DO PRINCIPIO DO CONTRADITORIO E DA AMPLA DEFESA E EM CASO DE CONDENACAO LEVARIA RECURSOS ATE A CORTE MAIOR NA TENTATIVA DE ANULAR A SENTENCA. E SE NA CORTE MAIOR PERMANECESSE A SENTENCA O REFERIDO DESPOTICAMENTE MANDARIA EXTERMINAR OS DESCENDENTE,ASCENDENTE OU NAO PAGARIA A PENSAO.
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