MAJU SOUZA
DA REDAÇÃO
A Procuradoria Geral da República (PGR) apontou em inquérito que há elementos iniciais que justificam a continuidade do processo contra o ex-governador Pedro Taques (sem partido) no escândalo conhecido como “Grampolândia Pantaneira”.
A ação tramitava no Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas foi rebaixado de jurisdição, passando para a 7ª Vara Criminal de Cuiabá depois que Taques perdeu foro privilegiado. O STJ entendeu que não é competência para julgar pelo arquivamento ou não do inquérito, sendo necessário o autor (PGR) quem deve definir.
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O parecer foi dado 12 de abril de 2019, no entanto, o processo está sob sigilo, e o 
teve acesso ao arquivo.
O ex-governador foi acusado, por outros três réus, de ser o líder da Grampolândia Pantaneira - que era operada por secretários de governo e policiais militares.
O vice-procurador-geral, Luciano Mariz Maia, que assina o documento, afirmou que o relatório elaborado pela Polícia Federal (PF) não é conclusivo. Isso significa que não há elementos suficientes que inocentam o ex-governador, sendo necessárias novas investigações.
"Não obstante, a leitura detida dos autos, em especial do relatório da autoridade policial ao qual se apega o recorrente e das petições ministeriais, de pronto revela que, ao contrário do que o agravante tenciona fazer crer, há, sim, elementos indiciários a justificar o prosseguimento das apurações em seu desfavor”, cita trecho do documento.
A Grampolândia Pantaneira, como o processo ficou conhecido, interceptou ilegalmente dezenas de personalidades políticas, advogados, empresários e jornalistas. Policiais militares delatores do esquema apontam Pedro Taques como mandante da implantação de um escritório de escutas clandestinas para ter vantagem política.
O ex-governador Pedro Taques, na semana passada, prestou depoimento, de aproximadamente 4 horas, no Ministério Público Estadual (MPE). O cerco está fechando envolta do político.
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Maria Auxiliadora 04/03/2020
“ documento data de abril/2019”. Ou seja, o MP e os juízes sabem há quase UM ANO e até agora nenhuma providência. Vamos usar a TEORIA DE DOMÍNIO DO FATO? afinal o coordenador da grampolandia é primo do Taques; sua sala ficava no mesmo andar do gabinete do Taques; todos os grampeados eram adversários políticos do Taques; e todos os envolvidos afirmaram que Taques sabia e mandou destruir os equipamentos. Essa teoria foi usada uma vez só por Rosa Weber para condenar José Dirceu, vamos usar de novo para não ficar parecendo que essa teoria só vale para petista???
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