Mauro defende intervenção completa na Prefeitura de Cuiabá: "Incapaz de gerir a Saúde"

Mayke Toscano/Secom-MT

Governador defendeu retirada do prefeito de Cuiabá do cargo.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT

O governador Mauro Mendes (União) sugeriu nesta quinta-feira (25) uma atitude “mais drástica” para a crise enfrentada na Saúde de Cuiabá: uma intervenção total na Prefeitura da Capital. Conforme o governador, todos os avanços registrados na pasta durante o período da intervenção estadual na Secretaria Municipal de Saúde foram desfeitos com o retorno da gestão para o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).

“Estadualizar o HMC e o São Benedito está fora de questão. Agora, se eles fizerem uma intervenção na prefeitura pra tirar essa conversa de vez eu topo”, disse Mauro em conversa com jornalistas no Palácio Paiaguás.

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Uma intervenção completa na Prefeitura afastaria o prefeito da Capital do exercício do mandato que, aliás, será concluído em 31 de dezembro deste ano.

Mauro justificou dizendo que é hora de tomar medidas mais drásticas, já que quem é penalizado com a crise que se instalou na rede municipal de saúde de Cuiabá é a população.

“Senhores foi feita uma intervenção em Cuiabá e os poderes, todos, reconheceram que a saúde melhorou. Quatro meses depois, a saúde piorou violentamente. O que fazer? Deixar a população sofrer? Ou tomar uma decisão mais drástica?”, questionou o chefe do Executivo estadual.

Quando perguntado sobre qual medida mais drástica poderia ser aplicada, Mauro reforçou a proposta de afastar o prefeito Emanuel Pinheiro do cargo.

“Uma intervenção na própria Prefeitura, já que está se mostrando ineficiente, incapaz de gerir a Saúde”, disse.

A Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá ficou sob intervenção do Governo do Estado, por determinação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, por quase dez meses no ano passado. A administração retornou para o prefeito em 31 de dezembro.