CAMILLA ZENI
DA REDAÇÃO
O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), afirmou que não concorda com a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), de que uma mentira “não faz mal a ninguém”, e ponderou que o Brasil pode se tornar o país da desinformação.
A posição do gestor mato-grossense, que não é nova, voltou a aflorar na última semana, quando Mauro assinou nota conjunta com outros governadores afirmando que Bolsonaro tem mentido sobre a questão do alto preço do gás de cozinha e dos combustíveis.
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Em entrevista à Rádio Capital FM, Mauro reafirmou que o presidente tem espalhado mentiras, principalmente sobre este assunto, e criticou a postura de Bolsonaro.
"Eu tenho evitado ficar comentando coisas do nosso presidente. Acho que cada um tem sua opinião. Agora, falar que uma mentira é bom ser contada? Pelo amor de Deus”, criticou o governador ao ser questionado pelo jornalista e marqueteiro político Pedro Pinto de Oliveira. O jornalista se referia à posição de Bolsonaro, que, na semana passada, defendeu que as “fake news”, ou seja, as informações falsas, fazem parte da vida em sociedade.
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“Imagina mentiras sendo contadas no país inteiro? Vai ser o país da desinformação. Acho que nós temos que viver como tem uma citação bíblica: ‘conheceis a verdade e a verdade vos libertará’. Temos que ter uma sociedade em cima da verdade. A mentira é coisa que gera ódio, briga, confusões”, rebateu Mauro.
“Posso até me equivocar em alguma coisa. Agora, dizer que mentira é uma coisa que pode e deve ser contada, não tem o menor cabimento. Eu defendo a verdade”, completou.
Um pouco antes, Mauro, ao comentar sobre a desinformação espalhada em torno do preço dos combustíveis, ponderou que, “quando a mentira é muito grande, mais rapidamente ela circula nas redes sociais”.
O governador observou que, quando a informação parece mais absurda, os compartilhamentos são mais intensos, e que a maioria das pessoas não se preocupa em checar antes se é uma coisa verdadeira. Entretanto, quando a mesma informação é descoberta falsa, a negativa não é compartilhada com a mesma intensidade. “As pessoas não repostam, não passam para frentei”, disse.
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José Eduardo 25/09/2021
O Mauro Mente devia explicar como é o cálculo do ICMS dos combustíveis, caríssimo, isso sim, invés de polemizar. Não é só 12%
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