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Cuiabá, 18 de Maio de 2024
18 de Maio de 2024

05 de Maio de 2024, 16h:00 - A | A

PODERES / ESTRADA DE CHAPADA

Secretário de Infraestrutura: Se o Ibama negar projeto do Portão do Inferno, o "plano B" tem que ser dele

Principal acesso à Chapada dos Guimarães está prejudicado desde dezembro de 2023.

APARECIDO CARMO
DAFFINY DELGADO
DO REPÓRTERMT



O secretário de estado de Infraestrutura e Logística, Marcelo Oliveira, disse que se o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) não aprovar o projeto apresentado pelo Governo do Estado para solucionar a questão em torno dos bloqueios na rodovia estadual MT-251, a Estrada de Chapada, no trecho do Portão do Inferno, caberá ao órgão ambiental federal apresentar “um plano B”.

“Plano B quem tem que apresentar é quem negou”, disse.

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A rodovia tem o fluxo reduzido e controlado desde dezembro do ano passado, quando foram registrados deslizamentos de rochas. A diminuição no fluxo de veículos impede que a trepidação causada pela passagem dos carros faça que mais partes da rocha se desprendam e caiam sobre a pista. Isso tem impactado a economia local, que depende basicamente do turismo, além de dificultar a entrada de produtos que precisam ser transportados por caminhão.

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O projeto foi oficialmente apresentado pelo Executivo estadual no dia 28 de março, em uma cerimônia no Palácio Paiaguás. Desde então, as autoridades estaduais aguardam um posicionamento do Ibama, que por sua vez pediu um parecer ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também deve se envolver no tema, já que existem sítios arqueológicos nas proximidades do trecho da rodovia.

O projeto consiste no retaludamento, isto é, na execução de cortes na estrutura rochosa que contorna a rodovia. A ideia é deixar a rocha na mesma altura do viaduto sobre o penhasco e, com isso, levar a pista da rodovia para cima da base da rocha. Segundo a Sinfra, assim que receberam o aval do Ibama, as obras têm início imediato e devem ser concluídas em até três meses.

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“Demos a entrada no projeto e eles ficaram de agora, até meado do mês de maio, nos dar a aprovação do projeto. O projeto está lá, foi protocolado com tudo aquilo que foi necessário, fizemos até mais”, disse o secretário aos jornalistas.

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