RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O governador Mauro Mendes (DEM) pediu aos deputados estaduais que tenham cuidado no andamento dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a concessionária de energia elétrica, Energisa, para não tornar as investigações em um palco para politicagem.
A CPI foi instaurada para apurar as constantes reclamações contra a concessionária quanto ao aumento abusivo nas contas de energia elétrica, enxugamento nos quadros de funcionários e a má prestação dos serviços.
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“Cuidado para não fazer politicagem. Muito comum acontecer distorções de informações, mas com a verdade e com honestidade vamos estar ao lado para fazer aquilo que é melhor para população de Mato Grosso”, disse o governador.
Segundo Mauro, os trabalhos tem que caminhar com verdade e honestidade para evitar possíveis distorções de informações que podem prejudicar a população.
“Cuidado para não fazer politicagem. Muito comum acontecer distorções de informações, mas com a verdade e com honestidade vamos estar ao lado para fazer aquilo que é melhor para população de Mato Grosso”, disse durante visita a Sinop na última sexta-feira (18).
Ele reconheceu que o preço da energia em Mato Grosso é alto, mas ressaltou que quem regula os serviços a energia é Agência Nacional de Energia Elétrica e não o Governo do Estado.
“Tá caro! Quem regula isso é a Agência Nacional de Energia Elétrica, não é um problema que está sob a tutela do Estado de Mato Grosso e nós vamos acompanhar isto daí como governo, vendo as informações”, destacou.
Reclamações
Segundo o Procon de Mato Grosso, de janeiro até setembro deste ano, já foram registrados mais de 10 mil reclamações contra a Energisa. Uma média de 505 reivindicações por mês.
Entre os problemas mais reclamados pela população está cobrança indevida/abusiva (7.682), atendimento ao consumidor (852), prestação de serviço (436), danos material/pessoal (98) e outra tipos de queixas (1.548).
joana 21/10/2019
nós não nos importariamos de pagar uma energia tão cara se pelo menos nossos impostos fossem revertidos para saude, educação e segurança de qualidade
1 comentários