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Cuiabá, 27 de Abril de 2024
27 de Abril de 2024

24 de Julho de 2020, 16h:23 - A | A

PODERES / MÃO DE FERRO

Mauro diz que decreto é impositivo e que atividades não essenciais serão reabertas

As atividades, porém, terão redução da capacidade, de acordo com o risco de disseminação do vírus. "Quiseram colocar o comércio como vilão da pandemia".

ANDRÉIA FONTES
DA REDAÇÃO



“Parece que quiseram colocar o comércio como o único vilão da pandemia”. A declaração é do governador Mauro Mendes ao anunciar o novo decreto publicado na tarde desta sexta-feira (24). Diferente dos outros, este é um decreto impositivo, ou seja, os prefeitos terão que acatar as novas regras. A ressalva ainda fica para Cuiabá e Várzea Grande que, de acordo com o governo, devem cumprir a determinação judicial que prorrogou por mais 14 dias a quarentena obrigatória que era prevista no decreto anterior e foi revogado.

O decreto determina que praticamente todas as atividades não essenciais retornem. Restrições terão quando os municípios atingiram risco alto ou muito alto de contaminação do novo coronavírus, mas sem fechamento. A diferença é que quando estiver com risco alto, as atividades não essenciais só poderá funcionar com até 70% de sua capacidade. Quando o risco for muito alto, estas atividades poderão abrir com 50% da capacidade.

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O governador afirmou que poucos segmentos estavam sendo prejudicados com as imposições. Enfatizou que conversou com o Poder Judiciário, com o Ministério Público, com a Assembleia Legislativa e com o setor comercial e produtivo para fazer as mudanças.

Mauro Mendes diz que a sociedade precisa aprender a conviver com o novo coronavírus, pois por mais avançada que a ciência está, ainda levará um tempo para toda a população ser imunizada. “É provável que até o fim deste ano tenha uma vacina disponível, mas daí a imunização vai começar pelos grupos de risco”, destacou esperançoso.

Enquanto isso não acontecer, ele enfatiza que a sociedade precisa manter firme o entendimento que o isolamento social é muito importante, assim como a higienização. “Nós não poderíamos continuar penalizando só alguns com as medidas”, reafirmou.

Argumentos

Para determinar a reabertura das atividades não essenciais, o governo do Estado apontou a adesão dos mato-grossenses às medidas não farmacológicas, redução da média móvel de casos confirmados de covid e de hospitalizações, maior capacidade de testagem, distribuição de medicamentos para tratamento precoce da doença e ampliação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O governo ainda citou que o índice de isolamento social em Cuiabá e Várzea Grande se mantém entre 35% e 40% durante os meses de junho e julho, mesmo com a variação da classificação de risco entre alto e muito alto, com as respectivas medidas não farmacológicas de restrição à circulação de pessoas. Ou seja, a determinação da quarentena obrigatória não mudou o cenário.

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Celso 24/07/2020

É nada deve esta acabando os recursos enviado e agora estão querendo mais e a única forma é a pandemia se prolongar bando de corruptos.olha o prefeito de Rondonópolis querendo pagar contas com recursos da saúde para promover uma reeleição.

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