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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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10 de Março de 2017, 12h:00 - A | A

PODERES / CONSELHEIRO DO TCE

Maluf admite 'candidatura' e embola briga por vaga

Também estão no páreo os deputados José Domingos Fraga (PSD) e Sebastião Rezende (PSC)

CAROL SANFORD
DA REDAÇÃO



O deputado estadual e primeiro-secretário da Assembleia Legislativa, Guilherme Maluf (PSDB), admitiu nesta sexta-feira (10) o interesse em disputar a vaga para conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Ele vinha tentando 'costurar' o apoio dos demais deputados nos bastidores.

“Coloquei meu nome, sim. Estou conversando com os colegas deputados e discutindo essa possibilidade. A vaga ainda não existe, ela está sendo destravada judicialmente. Quando ela de fato existir, vamos abrir a discussão e os deputados que quiserem colocar seu nome vão fazer essa avaliação com os colegas”, disse Maluf.

Também estão no páreo os deputados José Domingos Fraga (PSD) e Sebastião Rezende (PSC).

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“Coloquei meu nome, sim. Estou conversando com os colegas deputados e discutindo essa possibilidade. A vaga ainda não existe, ela está sendo destravada judicialmente. Quando ela de fato existir, vamos abrir a discussão e os deputados que quiserem colocar seu nome vão fazer essa avaliação com os colegas”, disse Maluf.

Ele disse saber da vontade dos colegas, mas não vai abrir mão e aguardar uma próxima vaga.

“Existem três nomes colocados, o do Zé [Domingos], do Sebastião Rezende e o meu. Mas essa questão de acordos futuros, para futuras vagas, é algo muito complicado, nunca vi dar certo. O que é fato é que vai abrir uma vaga e temos três candidatos”, afirmou.

“Existem três nomes colocados, o do Zé [Domingos], do Sebastião Rezende e o meu. Mas essa questão de acordos futuros, para futuras vagas, é algo muito complicado, nunca vi dar certo. O que é fato é que vai abrir uma vaga e temos três candidatos”, afirmou.

José Domingos Fraga e Sebastião Rezende também já admitiram o interesse. Aliás, Fraga luta para assumir um lugar no TCE há alguns anos. Chegou a ser o principal nome na disputa da vaga aberta pela aposentadoria de Alencar Soares, mas foi preterido por Sérgio Ricardo, que atualmente está afastado do cargo, por suspeita de compra da vaga.

Ele já chegou a dizer que não admite outro parlamentar na disputa e alegou ter o apoio de 70% dos colegas. Já Rezende ainda está sendo cuidadoso e comentou que se sentir que não terá apoio suficiente nem entrará na disputa.

Sobre o apoio dos colegas, Maluf afirmou que tem garantido o voto dos colegas do PSDB, Baiano Filho, Saturnino Masson e Jajah Neves.

“Tenho, por enquanto, o apoio do meu partido. Vou evitar fazer um balanço por voto, porque acho que não é algo que ajuda numa discussão de ideias. Pelo contrário, só vai acirrar uma disputa. Eu acredito que os votos do meu partido eu tenho e estou tentando construir mais alianças para ter a maioria”, explicou o primeiro-secretário.

O deputado polemizou e disse que Fraga e Rezende deverão ter maturidade na disputa.

“Nos damos muito bem, mas se tiver que haver uma disputa, acho que devem entender que um vai ganhar e dois vão perder. Nesse momento as rusgas podem ser intensificadas, mas acredito que não há o que se fazer se é uma vaga só”, declarou.

Maluf acredita ter as qualificações necessárias para assumir a função.

“Não estou dizendo que vou ganhar, mas que pode ser qualquer um. Os dois tem qualidades e estão aptos a serem votados, mas já fui secretário municipal de Saúde, presidente da Assembleia, ou seja, administrei um poder por dois anos e acredito que, tenho sim, as qualificações para o cargo”, finalizou.

Imbróglio

A “vaga” é do ex-conselheiro Humberto Bosaipo, que renunciou ao cargo em 2014, depois de passar três anos afastado por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF).

O cargo ficou “travado” pela emenda constitucional que determina que os candidatos tenham tempo de serviço na função, de pelo menos dez anos, para assumir a vaga.

A mudança na emenda, que retira a determinação temporal, já recebeu a primeira votação favorável na Assembleia Legislativa, em fevereiro.

No entanto, o presidente da Mesa Diretora, Eduardo Botelho (PSB), está segurando a segunda votação no aguardo de uma definição entre os parlamentares.

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