RAFAEL MACHADO
DA REDAÇÃO
O Partido Progressista tem trabalhado para lançar o presidente da sigla em Mato Grosso, deputado federal Neri Geller, como candidato a eleição suplementar ao Senado.
Segundo a secretária-geral do partido, a empresária Margareth Buzetti, os progressistas tem discutido a possibilidade após o parlamentar se colocar à disposição para enfrentar às urnas.
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“Ele [Neri] se colocou como candidato e a gente está discutindo e conversando sobre isso”, disse ao .
“Tenho um grupo de amigos que me apoia fortemente para que seja candidata ao Senado, mas isso não é o suficiente. Essa construção tem que ser feita dentro da sigla e tem que ter muito apoio para ir para o embate”, explicou Margareth Buzetti.
Cotada para disputar a mesma vaga, Buzetti disse que tem apoio muito forte de empresários para encarar o pleito, no entanto, afirma que apenas isso não seria suficiente para consolidar uma candidatura.
“Acabou aparecendo o meu nome agora, mas dentro do PP para Senado, primeiro nosso candidato seria Blairo Maggi, ele não indo temos o presidente do nosso partido que é o Neri Geller e aparece o meu. Quer dizer, isso tudo é uma construção que tem ser feita dentro do partido”, comentou.
“Tenho um grupo de amigos que me apoia fortemente para que seja candidata ao Senado, mas isso não é o suficiente. Essa construção tem que ser feita dentro da sigla e tem que ter muito apoio para ir para o embate”, complementou.
Na última eleição geral, Margareth desistiu de ser candidata ao Senado na chapa encabeçada pelo senador Wellington Fagundes (PL), que disputou o comando do Palácio Paiaguás.
Na época, a empresária disse que sua desistência ocorreu por não concordar com a participação de seu partido na mesma base em que estavam partidos de esquerda, como o PT e o PC do B.
Cassação
Em abril, o Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), por unanimidade, cassou o mandato de Selma e de seus suplentes, Gilberto Eglair Possamai e Clerie Fabiana Mendes, por suposta prática de abuso de poder econômico e caixa 2.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Eleitoral, os integrantes da chapa encabeçada pela senadora “abusaram do poder econômico, assim como praticaram caixa 2 de campanha, ao contraírem despesas de natureza tipicamente eleitoral no valor de R$ 1.246.256,36, quitadas com recursos de origem clandestina, que não transitaram regularmente pela conta bancária oficial”.
Após a decisão, a senadora ingressou um recurso ordinário no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra a cassação de seu mandato, mas o pedido foi rejeitado pelos ministros.
Ela pode recorrer da decisão no TSE ou no Supremo Tribunal Federal (STF), mas fora do cargo.
Observador 05/01/2020
Quais seriam as chances? Conhecida onde?
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