RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
Uma cuiabana decidiu processar a Espaçolaser por ter queimado sua virilha durante procedimento de depilação a laser, que custou R$ 1, 4 mil. O erro, segundo a vítima, causou dores insuportáveis, danos estéticos e a impossibilitou de fazer sexo com o marido pelo período de quatro meses.
De acordo com o processo, o fato aconteceu em 20 de setembro de 2016, durante uma das sessões contratadas. Entretanto, na última sexta-feira (11), a juíza Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo, da 4ª Vara Cível de Cuiabá determinou que uma perícia seja realizada na vítima para comprovar os danos estéticos denunciados no processo.
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Ainda segundo a mulher, a clínica somente lhe devolveu o dinheiro pago pelo pacote contratado, não prestando nenhum auxílio em relação às lesões sofridas.
Uma empresa particular de perícias e consultorias foi nomeada para que o trabalho seja realizado.
No processo, a mulher “salienta que, o dano estético lhe casou constrangimento, sentimento de vergonha e até mesmo ficando impossibilitada de manter relação sexual com seu marido por cerca de 4 (quatro) meses”.
Ainda segundo a mulher, a clínica somente lhe devolveu o dinheiro pago pelo pacote contratado, não prestando nenhum auxílio em relação às lesões sofridas.
Ela conta ainda que precisou fazer tratamento e uso de medicamentos para melhorar a ‘estética’ do local atingido, porém, marcas ainda ficaram.
Em 31 de maio de 2017, a empresa foi condenada a custear todo tratamento necessário para reparar as lesões causadas na cliente, enquanto o processo continuasse em tramitação.
Outro lado
Em nota enviada ao , a Espaçolaser afirmou a comprovação do 'erro' só será possível após a perícia determinada pela Justiça. "É necessário esclarecer que o caso tratado na reportagem aguarda no processo a realização de pericia técnica, sendo certo que, somente após a conclusão pericial será possível alegar a ocorrência de eventual dano estético", diz a nota.
Porém, a Espaçolaser também informou que, além de devolver o dinheiro do plano contratado e custear tratamento da cliente, ela ainda continuou fazendo procedimentos a laser - porém, em outras partes do corpo.
"Neste passo a Espaçolaser reitera a segurança do procedimento de depilação a laser em respeito aos seus cliente e consumidores em geral Cumpre ressaltar que a Espaçolaser já havia custeado, em novembro de 2016, o tratamento para a cliente, com profissional de saúde por ela indicada, e ressarcido, em dezembro de 2016, a quantia paga pela cliente à Espaçolaser, ou seja, antes mesmo que o Judiciário assim determinasse. Fato é que, mesmo após o acontecido, a Cliente seguiu realizando tratamento de depilação a laser em outra região corporal, na unidade da Espaçolaser em Cuiabá-MT, fato que demonstra, por si só, a manutenção da confiança da cliente na Espaçolaser, confiança esta que é compartilhada e demonstrada por todos os clientes que diariamente procuram a Espaçolaser para a realização de milhares de procedimentos, nas centenas de unidades de nossa rede espalhadas por todo o Brasil", consta na nota.
Véio Joaquim 15/10/2019
4 meses sem ? PUUUTZZ......
1 comentários