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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

09 de Setembro de 2015, 08h:00 - A | A

GERAL / ATACADA NA FORMATURA

Delegado descarta crime passional ou 'bullying'; agressão à formanda ainda é mistério

Imagens internas foram para criminalística tentar 'salvar' porque não estão nítidas. O delegado argumenta que com base nos depoimentos e por sua experiência policial, a agressora não seria a esposa do caminhoneiro que namorou a estudante.

KEKA WERNECK
DA REDAÇÃO



A Polícia afirma que ainda é um mistério o caso da formanda atingida por tinta tóxica vermelha no rosto dia 25 de agosto deste ano, minutos antes dela colar grau no Hotel Fazenda Mato Grosso.

Duas semanas após o ocorrido, o delegado Simael Ferreira, da 3º Delegacia de Polícia do Coxipó, em Cuiabá, confirmou que a estudante Sirene Luzia Correia, de 31 anos, que cursou Administração na Universidade de Cuiabá (Unic), teve um caso com um caminhoneiro que é casado, sem saber do estado civil dele, durante a faculdade, por curto espaço de tempo.

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“Além disso, a forma como ele falou, pela minha experiência em investigação policial, não foi essa mulher, que na verdade até se parece com a estudante", frisou o delegado.

O homem confirmou, em depoimento, que houve o namoro, mas que mentiu para a estudante que era solteiro. Despois de ouvi-lo, o delegado descarta que a mulher dele seja a agressora, por vingança. “Ela não sabe do caso, estou convencido que não foi ela”, diz o delegado. “Além disso, a forma como ele falou, pela minha experiência em investigação policial, não foi essa mulher, que na verdade até se parece com a estudante. As duas não chamam atenção, são pacatas, quietas, falam pouco e não são exibir atrativos corporais”, detalha o delegado Simael.

No entanto, ele ainda vai ouvir a mulher do caminhoneiro esta semana.

O delegado também não acredita que a formanda tenha sido vítima de uma colega de faculdade, que possa ter sentido inveja pelas notas boas que ela tirava, apesar de ter estudado à noite e trabalhado à tarde, durante todo o curso, se esforçando para se formar. “Não é bullying, acho improvável”.

O delegado também não acredita que a formanda tenha sido vítima de uma colega de faculdade, que possa ter sentido inveja pelas notas boas que ela tirava

A agressora pode ser alguém com transtorno mental em crise. O que afasta essa hipótese é o fato dela ter chamado a estudante pelo nome, quando ele foi beber água. Ao virar, lançou tinta tóxica vermelha no rosto dela. “Se chamou pelo nome conhece, mas é o que me contaram, não confirmei isso ainda, se chamaram pelo nome mesmo”.

O Hotel Fazenda Mato Grosso entregou ao delegado um pen drive com 5 horas de imagens internas gravadas no dia da cerimônia de colação de grau, para que ele tente identificar a cena do crime. Mas a qualidade técnica está tão ruim, que o pen drive foi para a equipe de criminalística tentar “salvá-lo”.

"Eu falei com a vítima. Você faça uma busca na sua vida profissional, pessoal, afetiva, religiosa, familiar. Verifica quem pode ter feito isso, porque você fez uma inimizade. Desta vez foi com tinta, da próxima pode ser um tiro", adverte.

Leia mais sobre isso aqui e aqui.

 

 

 

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indignada 09/09/2015

É brincadeira isso??? A vítima que tem que investigar a própria vida pq da próxima vez pode ser um tiro???? É sério isso? ?? É nesse ponto de discernimento do certo e do errado, as vítimas é que investiguem se não pisaram na "bola " de alguém que provavelmente é frustrada, infeliz, invejosa e sem nenhum senso de responsabilidade ou caráter?. Isso sem falar que não deve ter conhecimento de Deus e da sua justiça! !!! Indignada

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1 comentários

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