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Cuiabá, 25 de Abril de 2024
25 de Abril de 2024

07 de Maio de 2015, 14h:50 - A | A

POLÍCIA / DOPADOS POR MULHERES

Justiça manda soltar ex-diretor e agentes de presídio que facilitaram fuga em Nova Mutum

Eles ainda precisam pagar uma fiança para serem soltos. Para soltura de Henrique, foi determinada uma fiança no valor de R$ 3.900,00 e dos agentes R$ 1.576. A decisão é da 2ª Câmara Criminal de Cuiabá.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



A Justiça deferiu o pedido de habeas corpus do ex-direitor da Penitenciária de Nova Mutum, Henrique Francisco de Paula Neto e dos agentes Luiz Romão da Silva e Fabian Carlos Rodrigues da Silva. Eles estavam presos desde fevereiro deste ano, após facilitarem a fuga de 27 detentos. Os ex-servidores foram dopados por duas mulheres que pegaram as chaves das celas e soltaram os criminosos.

Ao RepórterMT, o advogado Marco Antônio Dias Filho, que defende o ex-diretor, destacou que os acusados ainda continuam presos, já que ainda não pagaram a fiança, estipulada pela Justiça. Para soltura de Henrique, foi determinada uma fiança no valor de R$ 3.900,00 e dos agentes R$ 1.576. A decisão é da 2ª Câmara Criminal de Cuiabá.

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Divulgação

agente

Agente dopado.

Os três continuam afastados dos respectivos cargos. No entanto, Marco Antônio destacou que eles estão recebendo os salários normalmente. “O Estado está movendo uma ação de improbidade administrativa contra eles. Caso sejam considerados culpado, podem ser exonerados e ai param de receber”, explicou.

Na decisão, a Justiça determinou que os investigados compareçam mensalmente às audiências do processo criminal, no Fórum de Nova Mutum. Os três estão presos em um presídio localizado em Snato Antônio do Leverger. 

No pedido de HC, o advogado destacou que o ex-diretor estava fora do expediente durante a fuga, dormindo em um alojamento do presídio. Ele só teria percebido o crime somente na manhã do outro dia.

Reprodução TVCA

MULHERES

Mulheres foram presas 7 dias depois, em Cuiabá.

A FUGA

Na noite do dia 5 de fevereiro, Nayara Mendes Pereira de Souza, de 27 anos e outra mulher entraram na cadeia supostamente para participar de uma ‘festinha’ entre eles.

As duas deram uísque com remédio para eles. Em seguida, soltaram os detentos. Apenas 13 deles foram capturados. As mulheres foram presas sete dias depois, no bairro CPA, na Capital.

Em uma entrevista à imprensa, Nayara debochou do caso e disse que foi fácil executar o plano de fuga. “Foi mamão com açúcar. Os agentes caíram. Eles ficaram ligando para nós e pediram para levar a bebida. Eu coloquei o remédio e ele bebeu”, relatou. 

Divulgação

agente

Objetos encontrados no presídio.

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