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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
26 de Abril de 2024

19 de Outubro de 2018, 07h:48 - A | A

POLÍCIA / ACUSADO DE SONEGAR IMPOSTO

Dono da Ypê é preso pela Polícia Federal por porte ilegal de armas

Segundo a denúncia, o dono de uma empresa de terceirização de limpeza é o principal investigado por usar “laranjas” nos contratos sociais para sonegar impostos à União.

DA REDAÇÃO



A Polícia Federal cumpre, na manhã desta sexta-feira (19), em Cuiabá, seis mandados de busca e apreensão, na Operação Simplex, que visa combater a sonegação fiscal e previdenciária. O empresário Ivomar Alves de Freitas, de 51 anos, dono da Ypê Terceirizações, que é um dos alvos da operação, foi preso em flagrante por posse ilegal de arma.

As investigações, que tiveram início há cerca de seis meses, após a PF identificar que entre os anos de 2013 e 2014, uma das empresas de Ivomar se declarou, indevidamente, como optante do Simples Nacional (do qual havia sido excluída pela Receita Federal), deixando, assim, de declararar rendimentos e, consequentemente, de recolher os impostos devidos.

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Segundo as investigações, o empresário, que também administra outras empresas do ramo, se utiliza de “laranjas” nos contratos sociais, a fim de fugir de eventual responsabilização. De acordo com a PF, tratam-se de pessoas humildes, sem qualquer participação na administração das pessoas jurídicas.

Caso seja indiciado, o empresário responderá pela sonegação tributária e previdenciária, além de falsidade ideológica.

De acordo com a PF, a fraude causou prejuízo de R$ 4 milhões à União em apenas uma de suas empresas.

Durante o mandado de busca e apreensão, expedido pelo  juiz Paulo Sodré, da 7° Vara da Justiça Federal, na casa de Ivomar, a Polícia Federal encontrou três armas de calibre .38 sem registro. O empresário foi preso na sede da Ypê, localizada na Avenida Historiador Rubens de Mendonça.

Outro lado

A defesa do empresário Ivomar Alves informou, por meio de nota, que ainda não teve acesso aos autos da operação, "razão pela qual só se manifestará sobre as investigações em outro momento".

Na nota, a defesa do empresário lembrou que a prisão ocorreu por posse de arma de fogo de uso permitido "e não em decorrência das investigações policiais".

"Demais disso, irá contribuir com a apuração dos fatos sem qualquer embaraço", disse a defesa.

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MARIA TAQUARA 19/10/2018

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