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Cuiabá, 05 de Maio de 2024
05 de Maio de 2024

23 de Abril de 2024, 18h:30 - A | A

POLÍCIA / REGIÃO DE DIFÍCIL ACESSO

Fazendeira e médico estavam em fazenda da família

Os dois foram flagrados atirando contra vítimas no último domingo (21). Outros dois foram presos pela manhã.

APARECIDO CARMO
DO REPÓRTERMT



A fazendeira Inês Gemilaki e seu filho, o médico Bruno Gemilaki, se entregaram na tarde dessa terça-feira (23) à polícia. Segundo a defesa da dupla, os policiais civis da delegacia de Peixoto de Azevedo foram até uma propriedade da família onde eles aguardam para que fossem cumpridas as ordens de prisão preventiva. O local é de difícil acesso, possível chegar apenas por uma estrada com mais de 85 km em terra batida.

Os dois são os responsáveis pela morte dos idosos Pilson Pereira da Silva, de 65 anos, e Rui Luiz Bogo, de 71 anos, no último domingo (21).

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A advogada da família, Angelita Kemper, comunicou à delegada Anna Paula Marien, responsável pelo caso, sobre a intenção dos clientes em se entregar. Os policiais chegaram ao local acompanhados da defesa da família.

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Conforme a Polícia Civil, ainda não foram encontradas as armas de fogo usadas nos crimes e nem a caminhonete Ford Ranger branca usada para fugir do local.

Mãe e filho foram encaminhados para a delegacia, onde deverão prestar interrogatório ainda nesta terça-feira.

Outros dois envolvidos no crime foram presos pela manhã, na cidade de Alta Floresta. São eles o marido de Inês, Márcio Ferreira Gonçalves, e o irmão dele, Eder Gonçalves Rodrigues.

O crime ocorreu em uma residência no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo, no último domingo (21). Em posse de armas de fogo, Inês, Bruno e Eder invadiram o local e atiraram contra três pessoas. Márcio seria o “piloto de fuga” do bando.

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Dos três baleados, dois morreram. A terceira pessoa ferida, um padre, sobreviveu. O alvo do ataque, um garimpeiro conhecido como “Polaco”, saiu ileso. A arma falhou nas três vezes em que Inês tentou atirar nele.

O crime teria sido motivado por uma dívida que Inês teria contraído com “Polaco”, estimada em R$ 60 mil. Apesar de uma decisão judicial ter dado ganho de causa para Inês e ter anulado a dívida, “Polaco” continuou ameaçando a família.

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