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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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24 de Dezembro de 2015, 07h:55 - A | A

POLÍCIA / "O ÚLTIMO BALANÇO"

Com 12% de redução em assassinatos, Zaque classificou sua gestão como satisfatória e revelou projetos para 2016

Mauro Zaque oficializou, nesta quarta-feira (23), seu pedido de exoneração do cargo de secretário de Segurança Pública do Estado, por meio de ofício ao governador.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Em sua última coletiva como secretário de Segurança do Estado, Mauro Zaque, que oficializou seu pedido de exoneração, nesta quarta-feira (23),  fez um balanço de sua atuação, em um ano de gestão.  À imprensa, Zaque classificou como satisfatória, as ações das Polícias Militar e Civil que desmantelaram vários grupos criminosos, prendendo bandidos de alta periculosidade e até de acusados de crimes do ‘colarinho branco’, como o ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que segue preso no Centro de Custódia da Capital, respondendo por formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. (LEIA MAIS AQUI).

“Houve uma redução de 12% dos homicídios em Mato Grosso, em relação a 2014. Já em Várzea Grande, os homicídios diminuíram 40% e em Cuiabá, 5%”, detalhou.

Entre os principais pontos, citados por ele, Zaque destacou que as grandes ações das duas Policias estaduais, realizadas em vários períodos deste ano, contribuíram para que a queda no número de assassinatos.

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“Houve uma redução de 12% dos homicídios em Mato Grosso, em relação a 2014. Já em Várzea Grande, os homicídios diminuíram 40% e em Cuiabá, 5%”, detalhou. A região metropolitana da capital somou 362 homicídios de janeiro até o dia 14 de dezembro deste ano. 

No intuito de suprir o efetivo das Polícias Militar e Civil, ele afirmou que em 2016 haverá um novo concurso público, oferecendo 1.200 vagas, dividas para as duas corporações, além de mais 60 vagas para médicos e dentistas.

Na entrevista o então secretário garantiu a pasta contará com fortes investimentos, em 2016, que devem possibilitar a melhoria em todas as áreas como reformas em várias companhias da PM e em delegacias da PC, além da construção de batalhões do Corpo de Bombeiros e também a compra de novas viaturas (carros, motos e caminhões).

No intuito de suprir o efetivo das Polícias Militar e Civil, ele afirmou que em 2016 haverá um novo concurso público, oferecendo 1.200 vagas, dividas para as duas corporações, além de mais 60 vagas para médicos e dentistas. “É preciso haver uma recomposição do efetivo para que o Estado não chegue a situação de caos que estava, no início de 2015”, falou.

Zaque também revelou que foi encaminhado à Assembleia Legislativa, um projeto de lei que prevê a abertura de um concurso público para delegados da Polícia Civil. “Vamos oferecer 120 vagas, além de cadastro de reserva. A situação de delegados de Polícia hoje está precária”, frisou.

POLÍCIA CIVIL ‘FALIDA’

"Em alguns casos tivemos que pegar munições emprestadas da PM, já que os policiais civis trocavam tiros com os bandidos, mas quando chegavam na delegacia não tinham como recarregar seus armamentos".

Sobre os problemas enfrentados, durante o ano, Zaque lembrou que quando assumiu a pasta, detectou que a Polícia Civil estava completamente sem munição.

“Sofremos várias representações de sindicatos por conta da falta de balas. Em alguns casos tivemos que pegar munições emprestadas da PM, já que os policiais civis trocavam tiros com os bandidos, mas quando chegavam na delegacia não tinham como recarregar seus armamentos. Felizmente conseguimos reestruturar a corporação”, destacou.

LEILÕES

Zaque também citou a importância da ação inédita no Estado, que conseguiu leiloar bens usados por criminosos para ‘lavar’ dinheiro ilícito. Com o dinheiro do arremate, o montante foi usado em favor da Segurança Pública. “O dinheiro arrecadado nos leilões foi usado para comprar armamentos como, coletes, fuzis, pistolas e munições. Nossas Policias ficaram mais equipadas para combater a criminalidade”, explicou. (LEIA MAIS AQUI).

 

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