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Cuiabá, 05 de Maio de 2024
05 de Maio de 2024

24 de Agosto de 2017, 16h:30 - A | A

POLÍCIA / LIGAÇÃO DIRETA

Agentes apreendem freezer 'recheado' com celulares na cadeia de Cáceres

O eletrodoméstico foi deixado na unidade para substituir um antigo, que ficava em uma das celas.

RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO



Agentes penitenciários apreenderam um freezer com "recheado" com 24 celulares, que entraria na Cadeia Pública de Cáceres (320 km a Oeste de Cuiabá). A apreensão foi foi feita na manhã desta quarta-feira (23), após o freezer ter sido deixado na portaria por uma pessoa que não se identificou.

O coordenador da cadeia Revétrio Francisco, disse que o equipamento teria sido enviado para substituir um antigo, que estava com defeito.

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 O freezer seria de responsabilidade dos presos.

Na vistoria, os agentes desconfiaram de alguns parafusos frouxos.

Os celulares estavam em um buraco feito na espuma do eletrodoméstico. Carregadores também foram localizados.

Os telefones e os carregadores foram apreendidos e encaminhados para a delegacia da Cidade. A Polícia Civil passa a investigar o caso.

Celulares na cadeia

Recentemente duas grandes operações foram deflagradas pelo Polícia Civil para combater crimes que partiam de dentro de cadeias e que eram executados com ordem ou pelos próprios detentos com uso de celulares.

Na penitenciária Major Eldo de Sá (Mata Grande), em Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), uma quadrilha utilizava os celulares para aplicar o golpe do ‘Falso Médico’. No final de junho, três pessoas foram presam por este tipo de crime, que consiste em ligar para o familiar de alguém internado e fazer solicitação de depósitos bancários, se passando por médico.

Em fevereiro, nove presidiários de Mato Grosso foram identificados como integrantes de uma quadrilha que age aplicava golpes por telefone em todo o Brasil. As ações criminosas foram destaque do programa Fantástico, na Rede Globo.

Outra ação criminosa foi desarticulada pela Polícia Civil dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. O bando era liderado por presos e foi responsável por crimes de roubo de no mínimo 560 veículos em Cuiabá e Várzea Grande, só em 2017. Os crimes geraram lucro de cerca de R$ 1,2 milhão.

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