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Cuiabá, 26 de Abril de 2024
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18 de Julho de 2018, 11h:34 - A | A

PODERES / CHAPA PESADA

Taques prevê aliança entre Wellinton, Mauro Mendes e 'velhos caciques' do MDB

“O MDB governou Mato Grosso durante cinco anos. Nesse período, fizeram 890 km de estradas. Em três anos e meio, nós fizemos 2,6 mil km. Em cinco anos, O MDB instalou 57 UTIs em Mato Grosso, nós já instalamos 210”, disse o tucano

MIKHAIL FAVALESSA
DA REDAÇÃO



O governador Pedro Taques (PSDB) avaliou que existe uma tendência de que as duas principais candidaturas de oposição à sua possível reeleição se juntem. Nesta semana, o MDB, que até então dava sustentação à pré-candidatura do senador Wellington Fagundes (PR), passou a articular presença na chapa do ex-prefeito de Cuiabá Mauro Mendes (DEM).

“O povo de Mato Grosso conhece o MDB e conhece a minha forma de atuação. O povo vai ter que comparar. O povo é sábio e sempre tem razão. É importante dizer que me parece que existe algo assim: ‘Todos contra Taques’”, disse o governador.

Pedro Taques lembrou números da gestão de seu antecessor, o ex-governador Silval Barbosa. Silval deixou o MDB em outubro do ano passado, depois de fechar um acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR) e denunciar diversos membros do partido.

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“O MDB governou Mato Grosso durante cinco anos. Nesse período, fizeram 890 km de estradas. Em três anos e meio, nós fizemos 2,6 mil km. Em cinco anos, O MDB instalou 57 UTIs em Mato Grosso, nós já instalamos 210”, disse o tucano.

Os acordos do MDB para as eleições deste ano vêm sendo costurados pelo presidente regional da sigla, o deputado federal Carlos Bezerra, que está entre os citados por Silval.

“O povo de Mato Grosso conhece o MDB e conhece a minha forma de atuação. O povo vai ter que comparar. O povo é sábio e sempre tem razão. É importante dizer que me parece que existe algo assim: ‘Todos contra Taques’”, disse o governador.

Com saída do MDB, a candidatura de Wellington Fagundes ficaria enfraquecida e é ventilada a possibilidade de que ele desista da disputa ao Palácio Paiaguás para apoiar Mauro Mendes. Pessoas ligadas ao tucano avaliam que a união de seus adversários poderia facilitar a reeleição de Taques. O governador discordou e disse que a situação favoreceria a candidatura da oposição.

Taques evitou bater o martelo sobre sua candidatura à reeleição. “Estou conversando. Não tenho pressa para definir se sairei à reeleição. Mas é natural que o governador, no final do seu primeiro mandato, saia à reeleição. Foi assim com Dante de Oliveira (falecido – PSDB), por exemplo. Foi assim com Blairo Maggi (PP), com Silval Barbosa. Porque eu não teria direito?”, questionou o tucano.

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