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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
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01 de Setembro de 2018, 08h:00 - A | A

PODERES / DEPOIMENTOS DA RÊMORA

Ex-secretário e delatores detalham esquema de fraudes na Seduc

Permínio Pinto, os empresários e delatores Alan Malouf e Giovani Guizardi, assim como os ex-servidores Fábio Frigeri e Wander Luiz dos Reis vão depor sobre o esquema de fraudes em licitações de obras da Seduc.

MARCIO CAMILO
DA REDAÇÃO



O juiz da Jorge Luiz Tadeu, da 7ª Vara Criminal, designou audiência de instrução para começar a ouvir os delatores e réus investigados na Operação Rêmora, do Ministério Público Estadual (MPE), que apura suposto desvio de dinheiro público na Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT), por meio de fraudes a licitações de obras da pasta. A audiência será no dia 21 de fevereiro no Fórum de Cuiabá.

Começam a ser ouvidos na ação penal o ex-secretário da Seduc, Permínio Pinto, os empresários e delatores Alan Malouf e Giovani Guizardi, assim como os ex-servidores Fábio Frigeri e Wander Luiz dos Reis.

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Recentemente o Jornal Folha de são Paulo publicou matéria com trechos que seriam da delação premiada de Permínio Pinto, homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Nela, Permínio destaca que o governador Pedro Taques (PSDB) sabia do esquema de direcionamento de obras na Seduc, e que teria atuado no sentido de cobrar propina das empreitaras, que tinham contratos com o Governo para cobrir as contas da campanha de 2014.

Taques nega as acusações. Disse recentemente à imprensa que a delação foi vazada por motivos eleitoreiros e que não fazia ideia do esquema da Seduc. O governador argumentou que depois que tomou conhecimento dos pagamentos de propina efetuou "todas as medidas necessárias no sentido de punir os culpados".

A Operação Rêmora foi deflagrada em 2016 e resultou na prisão de Permínio Pinto, além dos outros quatro que serão ouvidos em fevereiro.

Segundo o MPE, o esquema de fraudes a licitações de obras e reformas de escolas na Seduc era composto por um grupo de servidores liderado por Permínio, então secretário da Seduc.

Também, conforme a denúncia, havia outro grupo formado por empreiteiros “cartelizados” e que pagavam propina de 3% a 5% para poder participar das licitações orçadas em R$ 56 milhões, para obras de reforma e construção de escolas em Cuiabá e no interior.  

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