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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

14 de Março de 2019, 16h:10 - A | A

PODERES / CASSAÇÃO ARQUIVADA

Câmara rejeita denúncia e mantém Thelma na Prefeitura de Chapada

Thlema de Oliveira era acusada pela oposição de superfaturamento na compra de materiais e descumprimento do prazo no envio de peças orçamentárias.

RAFAEL DE SOUSA
DA REDAÇÃO



O pedido de cassação da prefeita Thelma de Oliveira (PSDB) foi rejeitado pela Câmara de Vereadores de Chapada dos Guimarães no início da tarde desta quinta-feira (14). A oposição precisava de dois terços (oito votos) para aprovar o relatório da Comissão Processante, que concluiu que a tucana cometeu ato de improbidade administrativa, mas conseguiu apenas seis votos favoráveis à denúncia contra cinco pela rejeição, com isso a matéria foi arquivada.

No processo movido por parlamentares de oposição, Thelma era acusada de superfaturamento na compra de materiais, descumprimento do prazo no envio de peças orçamentárias, aquisições de grama para jardinagem e mudas de árvores para a Secretaria Municipal de Turismo, Cultura e Meio Ambiente, Concessão de suprimento de fundos e desatendimento de pedidos de informações da Câmara.

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Na última terça-feira (12), a tucana afirmou ao que tinha conseguido cinco votos favoráveis para 'enterrar' o relatório da comissão já que precisava apenas de quatro votos.

Thelma de Oliveira avaliou as denúncias da Câmara com eleitoreira.

“É a quarta situação deles. Eles têm aqui, como normal fazer isso. Todas as vezes os prefeitos que completam dois [no mandato] anos eles tentam cassar”, declarou.

A denúncia contra a prefeita foi aceita no dia 10 de dezembro do ano passado quando cinco, dos nove vereadores presentes na sessão, votaram a favor da denúncia contra ela. Quatro foram contra.

A denúncia começou ser analisada no início da noite de quarta-feira (13), mas teve os trabalhos interrompidos. Nesta quinta, os vereadores e a defesa da tucana passaram a manhã discutindo as denúncias, porém, o relatório, com mais de 400 páginas, produzido pela vereadora Aline Muniz (PT) perdeu força e foi derrotado em Plenário.

Comissão Processante tinha como integrantes: Joair Siqueira (presidente), Aline Muniz (Relatora) e Rosa Lisboa (membro).

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