facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 08 de Maio de 2024
08 de Maio de 2024

19 de Janeiro de 2019, 09h:38 - A | A

NACIONAL / NO HAVAÍ

Brasileiro morre após sofrer infarto enquanto surfava

Amigos do santista lançaram campanha para ajudar a arcar com os custos da cremação e passagens ao exterior.

G1



O bodyboarder santista Marcus Vinicius Silva e Silva, de 44 anos, conhecido como ‘Marcus Biju’, faleceu na tarde desta quinta-feira (17) após sofrer um infarto enquanto surfava em Banzai Pipeline, no Havaí, Estados Unidos.

Abalada, a agente de viagens Flavia Renata Silva e Silva, de 46 anos, irmã de Biju, informou ao G1 que a mãe e o irmão irão até o Havaí para realizar os trâmites para a cremação. "A gente não vai trazer o corpo dele. Ele queria ficar no Havaí, então vai ser cremado lá", diz.

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

“Era uma pessoa muito querida”

Flavia conta que ele sempre sonhou em morar fora. Biju se formou em técnico de informática e guardava o dinheiro para poder investir na viagem – sem volta – ao exterior. "Ele era uma pessoa muito querida. Tenho certeza que ele não sofreu. Ele sempre falou para mim que ia morrer no mar e lá [Havaí], que foi o lugar onde ele escolheu para viver a vida dele", afirma.

Ele começou a surfar quando tinha aproximadamente oito anos. "Minha avó que carregava a prancha para ele", recorda Flavia. Ela diz que a última vez que Marcus e a mãe se viram foi há quatro anos, quando ela viajou com o neto para o Havaí. "Minha mãe está arrasada, era o filhinho do coração".

Biju saiu de Santos há 20 anos para morar na região de North Shore de Oahu, onde ganhou o apelido de 'Barrel Hunter', que significa caçador de tubos.

Campanha de arrecadação

“Meus sinceros sentimentos para a família do meu amigo e bodyboarder do coração Marcus Biju, que nos deixou mais cedo desse mundo para descansar na paz de Deus”, disse em sua conta no Facebook o bodyboarder carioca Guilherme Tâmega, hexacampeão mundial.

Para ajudar a arcar com os custos, Tâmega criou uma campanha de arrecadação pela internet. Em 16 horas, foram arrecadados US$ 5.715 dólares, de uma meta total de US$ 20 mil.

Comente esta notícia