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Cuiabá, 19 de Maio de 2024
19 de Maio de 2024

08 de Maio de 2024, 08h:48 - A | A

POLÍCIA / "FIQUEI COM ÓDIO"

Mulher diz que matou marido queimado após ele dizer que amava a ex-esposa

Jeanne colocou fogo no colchão enquanto o homem dormia, trancou o quarto e saiu de casa. Ela chegou a ouvir o esposo pedindo socorro, porém deixou ele morrer carbonizado.

THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT



Jeanne de Almeida, de 22 anos, que confessou ter ateado fogo em casa e matado o marido Deivison José, de 33 anos, nesta terça-feira (5), em Várzea Grande, contou em depoimento que parte de sua motivação para o cometer o crime, foi após o homem dizer que ainda amava a ex-companheira.

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De acordo com o interrogatório, Jeanne destacou que o marido chegou a dizer que ela era só um "passatempo" e isso deixou ela com muito ódio. À polícia ela também relatou que era frequentemente agredida pelo esposo. 

Segundo ela, na manhã do dia do crime, ele chegou em casa pela manhã embriagado e feito uso de crack, chegando a vender seu celular para comprar mais drogas. Ambos começaram a discutir e durante o bate-boca Deivison a trancou dentro do quarto e ateou fogo, porém, após ela implorar pela vida, ele desistiu da ideia e conteve as chamas.

Em seguida, eles novamente tiveram uma discussão e foi aí que Deivison teria dito que amava a ex-mulher. 

Com medo de morrer e motivada pelo “ódio” após a declaração do marido, Jeanne decidiu fazer a mesma coisa que ele fez. Ela narra que esperou o homem dormir, ateou fogo no colchão e trancou a porta do quarto.

Enquanto ela saia de casa, escutava ele gritar "Estou morrendo, estou morrendo". Mesmo com o apelo do homem, Jeanne não fez nada e o deixou morrer queimado. 

Minutos depois, ela retornou para casa, onde acabou sendo presa em flagrante pela Polícia Militar.

Nesta terça-feira (7), o juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 1º Vara Criminal de Várzea Grande, converteu a prisão de Jeanne em flagrante para preventiva. Além disso, o magistrado determinou que a criminosa seja conduzida para o presídio Ana Maria Couto durante o andamento do processo. 

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