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Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

22 de Julho de 2014, 08h:02 - A | A

JUDICIÁRIO / VOX POPULI

Juíza nega indução a erro e diz que diretor do Diário de Cuiabá não sabe do que fala

O jornalista Gustavo Oliveira, que contratou a pesquisa disse acreditar que a magistrada foi induzida a erro pelos advogados das coligações que representaram contra

MARCIA MATOS
DA REDAÇÃO



A juíza eleitoral de Mato Grosso, Ana Cristina Mendes, rebateu na tarde desta segunda-feira (21), as declarações do proprietário do jornal Diário de Cuiabá, o jornalista Gustavo Capilé de Oliveira, que contratou a pesquisa da Vox Populi, suspensa por decisão da juíza neste domingo (20), por diversas irregularidades que levantavam a suspeição de fraude.

Em entrevista ao site Olhar Direto, Gustavo declarou que acreditava que a magistrada pudesse ter sido induzida ao erro pelos advogados das coligações dos candidatos ao governo José Riva (PSD) e Lúdio Cabral (PT), que entraram com uma representação contra a validade da pesquisa.

“Os advogados da Vox vão responder todas as dúvidas. Creio que a juíza [Ana Cristina Mendes] do TRE foi induzida ao erro pelos advogados [das coligações ‘Amor à Nossa Gente’ e ‘Viva Mato Grosso’]. Quem pagou a pesquisa foi o Diário de Cuiabá e o TRE tem tudo isso”, afirmou Capilé de Oliveira.

"Acredito que quem fez esse pronunciamento é que deve estar bastante equivocado e não deve realmente estar sabendo do que fala"


Ana Cristina rebateu o posicionamento do jornalista alegando que suas decisões são baseadas nas leis e o dono do jornal falou sobre um processo ao qual desconhece.

“Os nossos parâmetros não são sobre alegações de advogados. Os nossos parâmetros são sobre as exigências legais e para essa pesquisa Vox Populi não foram obedecidas algumas exigências da lei. Então, eu acredito que quem fez esse pronunciamento é que deve estar bastante equivocado e não deve realmente estar sabendo do que fala. A nós magistrados a analise ela é da exigência legal e eu bem pontuei nas duas liminares quais as exigências legais que não foram cumpridas. Isso basta, né”, declarou.

De acordo com a própria magistrada, a pesquisa foi suspensa com base em duas representações que são da coligação “Viva Mato Grosso” contra a coligação “Coragem e Atitude Para Mudar”, de Pedro Taques e contra a Vox Opinião Pesquisa e Projetos LTDA, alegando a irregularidade da pesquisa e solicitando sua suspensão imediata.

Outra representação foi da coligação “Amor à Nossa Gente”, de Lúdio Cabral (PT), contra a coligação “Atitude para Mudar” e o candidato Pedro Taques, alegando propaganda ilícita, devido à distribuição de materiais divulgando o resultado da pesquisa irregular.

A partir da decisão da juíza, foi instaurada uma representação criminal, no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT).

Entre as irregularidades que causaram a suspensão da pesquisa estão a não abrangência da pesquisa em todas as regiões do estado e o fato de não entrevistarem o número de eleitores suficientes em regiões com maior densidade eleitoral.  

A juíza determinou que fosse retirado de circulação qualquer material referente à pesquisa.

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Maria Auxiliadora 23/07/2014

Agora que Jaiminho desistiu e Julinho foi caçado, talvez o diário de Cuiabá nos poupe de suas matérias de visível teor ideológico em apoio ao caçador de marajas do pantanal pedrinho tchera tchera!!!!

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Patricia Guiller 22/07/2014

Esse cara realmente não sabe o que fala. Quem seria induzida a erro seria a população com essa pesquisa fraudulenta.

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2 comentários

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