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Cuiabá, 14 de Maio de 2024
14 de Maio de 2024

14 de Abril de 2015, 17h:52 - A | A

JUDICIÁRIO / NO BANCO DOS RÉUS

Acusado de matar e queimar namorada em pizzaria vai a júri popular

Apesar da decisão, o julgamento ainda não tem data para acontecer.

JOÃO RIBEIRO
DA REDAÇÃO



Weber Melquis Venande de Oliveira irá enfrentar um júri popular pelo assassinato de Katsue Stefane Santos Vieira, de 25 anos.

A mulher foi esfaqueada e depois teve o corpo queimado dentro de um forno da pizzaria do acusado, no bairro do Barbado, em Cuiabá, no dia 3 de fevereiro de 2012.

A decisão é da juíza Maria Aparecida Ferreira Fago, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá.

No Diário Oficial da Justiça, que circulou nesta terça-feira (14), a magistrada intima os advogados do réu, Paulo Fabrinny Medeiros e Rafaella Araújo e Medeiros, para tomarem ciência da pronúncia. Apesar da decisão, o julgamento ainda não tem data para acontecer.

O crime aconteceu no bairro Barbado, na Capital, no dia 3 de fevereiro de 2012. No entanto, o réu só foi pronunciado após um exame de sanidade mental, feito pela Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec), concluir que Weber não tem nenhum problema mental.

O resultado foi divulgado no início de março deste ano. Com isso, a magistrada homologou o atestado no processo criminal e determinou prosseguimento da ação principal, com urgência.

Atualmente, Weber está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (Antigo Carumbé). Ele foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil e meio cruel, impossibilitando a defesa da vítima.  

LAUDO QUEBROU A TESE DE DEFESA

O resultado do laudo quebrou a tese de defesa do réu, que alegou que Weber fez uso nocivo da droga cocaína.  Porém, a substância não preenche critérios para a síndrome da dependência. Com isso, a Politec disse no documento que Weber tinha total capacidade de entender o caráter ilícito e de determinar-se de acordo com esse entendimento.  

A defesa questionou o resultado do laudo e indagou a Politec perguntando ‘qual o tempo médio, necessário, segundo estudos publicados, para que um ‘viciado’ não tenha mais necessidade de uma substância como a cocaína, tanto física como psicologicamente. 

Sobre isso, a Politec respondeu explicando que a dependência física (estado de abstinência fisiológico) se desenvolve dentro de algumas horas e alguns dias, após a cessação ou diminuição do consumo pesado e prolongado da droga.

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