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Cuiabá, 08 de Maio de 2024
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14 de Março de 2018, 07h:00 - A | A

POLÍCIA / FALSIFICOU DIPLOMA

MP quer que falsa médica que mandou matar prefeito fique em cela comum

O pedido é para que a detenta seja recolhida nas mesmas dependências das demais presas, já que não possui curso superior.

DA REDAÇÃO



O Ministério Público do Estado de Mato Grosso requereu nesta terça-feira (13) que a acusada Yana Fois Alvarenga Coelho, denunciada por exercício ilegal da Medicina e por participação no homicídio do ex-prefeito de Colniza, perca o direito à prisão especial na Penitenciária Ana Maria do Couto May. O pedido é para que a detenta seja recolhida nas mesmas dependências das demais presidiárias, sem qualquer distinção, já que não possui curso superior.

De acordo com a denúncia oferecida pelo Ministério Público na sexta-feira (9), a acusada exercia a profissão de médica sem autorização legal. Foi apurado que, entre os anos de 2006 a 2007, Yana usou documento público falso para obter a transferência do curso de Medicina oferecido pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Ltda para a Universidade de Iguaçu (UNIG), no Estado do Rio de Janeiro.

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Durante as investigações, o MPE teve acesso a ofícios expedidos pelo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos Ltda, em julho de 2007, informando à Universidade de Iguaçu (UNIG) que os documentos utilizados por Yana para efetivar a transferência  foram adulterados grosseiramente. Além de ter sido reprovada em quase todas as disciplinas do curso, consta na denúncia que ela havia desistido da graduação  antes de se transferir para o Estado do Rio de Janeiro.

Ainda, segundo o MPE, em março de 2008,o reitor da Universidade de Iguaçu expediu portaria confirmando a  desconstituição de colação de grau de Yana Fois Coelho, com a consequente invalidação do diploma de médica. O fato foi, inclusive, comunicado ao Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro.

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