RAUL BRADOCK
DA REDAÇÃO
A 1ª Câmara Criminal do tribunal de Justiça determinou a soltura do universitário Juliano da Costa Marques Santos, 22 anos, nesta terça-feira (10). Juliano está preso a 65 dias, após atropelar e matar o manobrista José Antônio da Silva Alves dos Santos, de 23 anos, na saída da boate Valley Pub, na Avenida Issac Póvoas, em Cuiabá.
A decisão de revogar a prisão do universitário foi da Primeira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
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Conforme apurado pelo , Juliano deve pagar R$ 20 mil de fiança e fica proibido de dirigir e beber bebida alcóolica.
No dia do atropelamento, 7 de agosto, câmeras de segurança flagraram o crime.
Veja o vídeo
Juliano já havia sido denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) por homicídio triplamente qualificado. Na denúncia, o promotor de Justiça Jaime Romaquelli frisou que os “crimes foram cometidos por motivo fútil, sem que existisse qualquer motivação relevante para a prática, após uma discussão banal entre o denunciado e o policial.
O caso
TVCA
Juliano estava bêbado e foi preso em flagrante.
De acordo com o MP, às 04h20 da madrugada, Guilherme Rodrigues Ávila estava saindo da boate Valley Pub, quando avistou um grupo de pessoas arremessando garrafas de cervejas na rua e, por ser policial, advertiu-os para que parassem, pois poderiam atingir e machucar as pessoas que ali transitavam, bem como danificar veículos.
Neste momento, Juliano da Costa Marques Santos, em visível estado de embriaguez, não gostou da repreensão dada por Guilherme, foi até o seu veículo que estava estacionado nas proximidades, e acelerou na direção da vítima, com a nítida intenção de amedrontá-la.
Já o colega de Guilherme, Hilan Andrade de Souza, pediu para que o manobrista José Antônio da Silva Alves dos Santos retirasse seu veículo do estacionamento, e ficou aguardando na calçada em companhia da vítima e uma amiga. Quando o veículo chegou, a amiga adentrou pelo lado do passageiro e a vítima Guilherme se aproximou do veículo pela lateral traseira para conversar pela janela do motorista.
Nesse instante, o denunciado vendo que Guilherme estava se deslocando para a rua e próximo dele estava o manobrista, arrancou em altíssima velocidade, o atingiu com intenção, assumindo o risco do resultado morte de ambos. O policial foi atingido apenas na perna esquerda.
Já o manobrista foi atropelado em cheio, chegando a ser arremessado para o ar.
Com o impacto, as vítimas sofreram lesões graves, sendo que José Antônio apresentou fratura craniana, com múltiplos fragmentos em região parietal direita e exposição de massa cerebral, que resultou em sua morte instantânea por traumatismo crânio-encefálico, conforme laudo pericial. Já a vítima Guilherme Rodrigues sofreu escoriações pelo corpo e fratura no tornozelo esquerdo.
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Samurai 11/10/2017
Essa é a justiça que temos ! Quem tem dinheiro pode tudo . Pobre e lixo , se tivesse matado um animal pegaria pena pesada .país de FDP
1 comentários