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Cuiabá, 06 de Maio de 2024
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16 de Novembro de 2018, 14h:20 - A | A

GERAL / GARIMPO ILEGAL

Fake news motivaram corrida pelo ouro em Aripuanã, diz Governo

Segundo a Sesp, os profissionais identificaram que imagens que mostravam grandes pepitas de ouro não são da região.

DA REDAÇÃO



Falsas informações que circularam nas redes sociais motivaram a corrida pelo ouro em Aripuanã (976 km de Cuiabá). Ao contrário dos conteúdos publicados entre os garimpeiros, a área que foi invadida não possui vocação para exploração na superfície, uma vez que os minérios que foram encontrados em pesquisas na região estão em uma profundidade 400 metros, o que equivale a um prédio de aproximadamente 130 andares.

“A extração do minério na região demanda grande investimento de recursos financeiros, já que são necessários equipamentos específicos para extrair o minério”, esclarece o DNPM.

Representantes das forças de segurança estadual, federal, Departamento Nacional de Mineração (DNPM) e Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) se reuniram na tarde de quarta-feira (14), na Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), para tratar sobre as condições do garimpo ilegal.

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Os profissionais identificaram, por exemplo, que imagens que mostravam grandes pepitas de ouro não são da região.

“A extração do minério na região demanda grande investimento de recursos financeiros, já que são necessários equipamentos específicos para extrair o minério”, esclarece o superintendente do DNPM, Serafim Carvalho. Ele explica ainda que o minério é um bem da União e, por isso, é necessária a autorização de lavra do órgão, além de outros documentos como licenciamento ambiental.

O deslocamento de pessoas até a região teve início em setembro, quando iniciou a veiculação de informações anunciando falsamente uma nova “Serra Pelada”, em alusão ao maior garimpo a céu aberto do mundo. Imediatamente, a Sesp reforçou o efetivo da Polícia Militar na cidade e solicitou apoio dos órgãos federais, por se tratar de um crime de responsabilidade da União.

 “Nosso trabalho visa garantir a ordem no local, mas estamos buscando uma solução definitiva para a região”, disse o secretário de estado de segurança pública, Gustavo Garcia. Os órgãos irão atuar em conjunto para realizar a retirada das pessoas do local, identificação e responsabilização civil, criminal e ambiental dos infratores, além de estabelecer planos para recuperação da área degradada.

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