facebook-icon-color.png instagram-icon-color.png twitter-icon-color.png youtube-icon-color.png tiktok-icon-color.png
Cuiabá, 13 de Maio de 2024
13 de Maio de 2024

17 de Novembro de 2010, 11h:56 - A | A

POLÍCIA /

Polícia não descarta vingança como motivo para assassinato de PM



ANDRÉ MICHELLS
DA REDAÇÃO

A Polícia Civil de Colniza não descarta a possibilidade de o soldado Fernando Márcio da Silva (27) ter sido morto por vingança na noite de ontem (16). O soldado foi morto com quatro tiros na cabeça, dentro da Companhia de Polícia Militar da cidade, segundo informações da Polícia Civi. 

>>> Clique aqui e receba notícias de MT na palma da sua mão

De acordo com o investigador Alex César, da Polícia Civil, o soldado estava sozinho na sede da Companhia no momento do crime. Segundo o investigador, ainda não há pistas de quem possa ter efetuado os disparos, mas nenhuma hipótese é descartada. “Pode ter sido crime de vingança, relacionado ao trabalho dele, ainda não sabemos, mas não podemos descartar nada”, afirmou ao REPORTERMT.

A polícia vai ouvir os outros soldados do batalhão e a namorada de Fernando nesta quarta-feira, para buscar elementos que possam ajudar a elucidar o crime. Ainda não há suspeitos.

O corpo do policial, que estava há pouco mais de um ano na cidade, foi encontrado por colegas que estavam em ronda pela cidade, quando retornaram à base. Segundo informações ele estava caído sobre um computador. O Soldado vai ter o corpo trasladado para o município de Acorizal, onde mora a família. 

O município fica distante 1.100 quilômetros de Cuiabá, extremo noroeste do estado e é tido como um dos mais violentos do país devido a constantes conflitos agrários na região. A cidade já foi citada em grandes jornais do Brasil como uma das campeãs de desmate e conflitos agrários.

Segundo especialistas, a violência registrada no município está diretamente relacionada às desavenças por terra. Apesar da periculosidade local, a cidade dispõe de poucos policiais. Na Civil, são apenas cinco investigadores. Já a PM conta com 12 homens no efetivo. A cidade, mais uma vez, prova porque é considerada violenta. Nem mesmo a polícia está a salvo da ação de criminosos.


Comente esta notícia