THIAGO STOFEL
REPÓRTERMT
O pedido de soltura apresentado pela defesa do médico Bruno Gemilaki, que matou duas pessoas junto de sua mãe Ines Gamilaki, contém prints retirados do celular da criminosa, que revelam que ela estaria sofrendo ameaças de comparsas do garimpeiro Enerci Afonso, vulgo "Polaco". O garimpeiro cobrava uma divida de R$ 60 mil de Inês, por conta de um aluguel de uma propriedade em que ela morava. Polaco era o principal alvo de Inês e Bruno, mas acabou saindo ileso do ataque ocorrido em abril porque a arma de Inês falhou nas três vezes que a fazendeira tentou atirar contra ele. Confira os prints ao final da matéria e áudios ao fim da matéria.
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Nos prints apresentados pela defesa, Inês mostra que recebeu diversas mensagens de um desconhecido que cobra ela sobre o valor do aluguel que ela estaria devendo. A mulher responde as ameaças dizendo que não deve nada a Polaco, que já que ganhou um processo na Justiça sobre a cobrança, mas o homem insiste nas ameaças.
Momentos depois, o contato começa a apagar as mensagens que enviou e Inês o rebate dizendo que já foi na delegacia e registrou um boletim contra as ameaças.
Apesar de o contato tentar encobrir as ameaças, Inês conseguiu tirar o print de um momento em que o suspeito envia uma foto dela dizendo que sabe onde ela mora, e que iria atrás para cobrar o valor ou fazer um acordo.
Após as ameaças no aplicativo de mensagens, Inês ainda relata que no dia 21 de abril, cerca de seis homens foram até a casa dela armados e fizeram várias ameaças contra ela e seu marido Márcio e cobraram a dívida.
Antes de irem embora, os criminosos teriam dito para Inês que se ela não pagasse o que devia, iriam voltar.
Assustada com as ameaças, ela enviou um áudio para o filho relatando o ocorrido e que iria na delegacia para registrar a ocorrência.
Por fim, a defesa mostra que Inês foi na delegacia, um dia antes do crime, e registrou as ameaças que sofreu.
O crime
Como mostrou o RepórterMT, uma das linhas de investigação é de que o alvo da ação criminosa era o garimpeiro Enerci Afonso Lavall, conhecido como “Polaco”, em razão de uma cobrança de aluguel no valor de R$ 60 mil.
A família não teria aceitado os valores impostos pelo garimpeiro sobre um imóvel que foi alugado por eles. Eles chegaram a entrar com uma ação na Justiça, mas decidiram executar o garimpeiro.
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VEJA PRINTS
Reprodução
INES PRINT AMEAÇAS
Reprodução
INES PRINT AMEAÇAS
Reprodução
INES PRINT AMEAÇAS
