MAYARA MICHELS
Apesar de duas delegacias da Capital estarem investigando o suposto latrocínio (roubo seguido de morte) que teria ocorrido em uma casa do bairro Jardim Presidente 1, na madrugada da última terça-feira (15), a verdadeira história só apareceu por acaso. Os criminosos que cometeram o crime chamaram a atenção da Policia Rodoviária Federal de Mato Grosso do Sul (PRF) durante uma ultrapassagem em faixa contínua. Após o incidente a polícia resolveu parar e revistar os documentos e o veículo. Logo após ser constatado o roubo, os dois foram encaminhados para uma Delegacia mais próxima, onde contaram a verdadeira história.
Segundo o delegado Anderson Cleiton da Veiga, da Delegacia de Repressão a Roubos de Veículos de Cuiabá, a primeira investigação iniciou com a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), quando foram até o local junto com a Polícia Técnica-Cientifica (Politec) realizar a pericia. Como de primeiro momento foi constatado que o crime seria um latrocínio (roubo seguido de morte), o caso foi passado para a Delegacia de Repressão a Roubos de Veículos, que logo já registrou a queixa de roubo do veículo, no sistema nacional.
O caso só foi descoberto, pois, os dois criminosos fugiam para o Paraguai com a caminhonete e entre a cidade de Corumbá e Miranda, assim que passaram pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), aceleraram o veículo para ultrapassar em faixa contínua. Policiais desconfiaram e seguiram a caminhonete.
Os dois foram abordados, o veículo revistado e os documentos também. Em checagem, constatou que o veículo havia queixa de roubo no mesmo dia. A PRF deu voz de prisão e encaminhou os dois junto com o veículo para a delegacia do município de Miranda.
Ao serem interrogados pelo delegado Márcio Obara, do Grupo Armado de Repressão a Roubo e Assalto (Garra), de Mato Grosso do Sul, relataram todo o crime, e que o veículo foi “dado” como pagamento pela morte de Ângela.
Daniel Paredes Ferreira, 22 anos, e Maycon José Cardoso, 23 anos, contaram todos os detalhes do crime. Disseram também que entraram sem armas e a faca utilizada foi dada pelo próprio marido da vítima, cujo nome é Damião Rezende, 33 anos.
O marido encomendou há mais de um mês a morte da esposa, Ângela Cristina Peixoto da Silva, 32 anos. Na negociação, os bandidos receberiam como pagamento o valor de R$ 3 mil, mais o veículo S-10, ano 2010, além dos pertences que conseguissem roubar da residência, entre eles joias e televisões LCD.
leandro dos teclados 17/11/2011
isso significa se esses caras burros nao tivessem feito graça na frente da policia ia ficar sendo latrocinio e o marido assassino livre leve solto ? que policinhaa essa nossa de MT em
1 comentários