Morte de empresária está ligada ao tráfico de drogas

DA REDAÇÃO

A Polícia Civil concluiu o inquérito policial do assassinato da empresária, Ângela Cristina Peixoto da Silva, 32 anos, ocorrido na madrugada do dia 16 de novembro deste ano, no bairro Jardim Presidente I, no Coxipó. As investigações esclareceram que a motivação do crime está relacionada ao tráfico de drogas. O inquérito foi encaminhado ao Fórum da Capital. Os envolvidos no crime foram indiciados por homicídio triplamente qualificado mediante recompensa, por motivo torpe sem possibilidade de defesa da vítima e tráfico de drogas.

Os policiais encontraram quase 15 quilos de pasta-base e vários componentes químicos utilizados para aumentar o entorpecente. A droga foi encontrada na quitinete de Maycon José Cardoso Nogueira, 22, no bairro Grande Terceiro, em Cuiabá. Segundo consta, era pertencente ao marido da vítima, Damião Francisco Rezende. A vítima teria descoberto e supostamente foi assassinada por isso.

Conforme o delegado, a droga foi levada da casa da vítima dentro de duas malas, uma vermelha e outra azul, também em pagamento pelo assassinato. “Consideramos que a droga, os R$ 3 mil e mais os objetos levados da casa foram dados em pagamento. Tudo foi carregado no máximo em cinco minutos. O tempo não dava para carregar e organizar na mala”, disse o delegado Anderson Clayton da Cruz e Veiga, da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA).

Para o delegado, a parte mais complexa da investigação foi definir a origem da droga e a motivação do crime relacionada ao tráfico de drogas.

O CRIME

O crime foi encomendado pelo marido da vítima, Damião Francisco Rezende, 33, e executado por Maycon José Cardoso Nogueira, 22, e Daniel Paredes Ferreira, 20, motivado pelo tráfico de drogas.

A vítima foi morta cruelmente com vários golpes de faca, efetuados pelas costas. Menos de 24 horas após o crime, os acusados foram presos em flagrante, sendo os executores no Estado de Mato Grosso do Sul e o marido, durante o enterro da mulher, no Cemitério Parque Bom Jesus.

A Polícia Civil descobriu que mais três pessoas estão envolvidas no crime. Elas tiveram pedido de prisão preventiva representado pelo delegado. Uma delas é Eduardo Bezerra do Nascimento, motorista do veículo Golf, que deu suporte ao crime. O suspeito levou Daniel e Maicon até a casa da vitima e ajudou a carregar e descarregar os objetos levados da residência. Eduardo foi indiciado pela participação no homicídio.

Os dois executores foram presos na cidade de Miranda, em Mato Grosso do Sul, quando foram barrados pela Polícia Rodoviária Federal e encaminhados ao Grupo Armado de Repressão a Roubo a Banco (GARRAS), da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, que lavrou o flagrante dos dois presos, que seguiam para aquele estado com a S-10 roubada da casa da vítima.